Uma tristeza maldita me toma o corpo
E eu não digo não
Quero gritar para o mundo todo me ouvir
Quero me jogar dos prédios um por um só pelo sabor de saber que morrerei
Esse mel escapa da minha boca pelos lábios cor pecado
De mim pinga desonra e de meus olhos escapam escuridão afoita e cortante
Sinto a sombra da mortífera decepção de meu pai me acompanhar
Sua tristeza e raiva pelo o que eu sou, cria tristeza e raiva do mundo sobre mim
Mas diferentemente em mim, cria-se a felicidade que reverberar por todos os cantos
Pois sei que sou luz afiada como faca de mil gumes prontas para cauterizar as feridas sobre pele e sobre a alma
Estou vomitando meus dentes, a podridão escapa da boca como um vulcão de luz celestial
Do jeito que as escrituras grafaram, anjos cuspindo luz
O menino que começou este poema, não é o mesmo que terminou
Nem de perto, Nem de longe
Nem por dentro.
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A Libertinagem Da Bicha Nortista
ПоэзияPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...