Mantendo o foco

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A magia que tinha os atingido era uma espécie de teletransporte que os levou diretamente para o salão da guilda, onde acabaram caindo sentados.

Todos que estavam lá se assustaram, afinal não é muito normal chover pessoas, principalmente dentro da guilda.

— Droga, aquele maldito — Lacus reclamou enquanto ajudava Lucy e Tamandra a se levantarem.

— Happy! Você está bem? — a loira perguntou, ajudando o gatinho a se livrar das cordas.

— Aye... Me desculpa, eu me distrai com os peixes e não vi ele chegando... — abaixou a cabeça.

— Está tudo bem, amigão. Ninguém estava preparado para um roubo — Laxus sorriu de canto.

— Aye...

— Pirralhos? — Makarov saiu de seu choque inicial.

— Mestre! O que o senhor faz aqui? — Lucy perguntou.

— Eu quem pergunto, por que voltaram para a guilda?

— Guilda... — olhou ao redor — ESTAMOS NA GUILDA! Laxus, nos leva de volta para a casa onde estávamos, precisamos pegar a sexta parte!

— Aquele ataque não só teletransportou, como também sugou minha magia... Não consigo fazer nada no momento.

— Droga...

— Alguém poderia explicar o que está acontecendo? — Erza se pronunciou. — Desde o começo.

— Bem... Depois que saímos daqui... — Lucy começou a explicar.

A loira explicou quase tudo, detalhe por detalhe, sempre deixando o lado pessoal de fora. Como a história era muito grande ela deu uma boa, terminando de contar tudo em menos de trinta minutos.

Todos prestaram atenção, afinal não é todo dia que você ouve uma história tão maluca assim.

— E foi isso que aconteceu...

— Eu só não entendi uma coisa... Como a parte do cajado foi roubada se todas estão com a Virgo? — Gray perguntou.

— Coloca uma roupa, seu pervertido — Laxus reclamou.

— Ué? Cadê minha calça?

— Então... Os dois ficaram desacordados por doze dias, então eu guardei a sexta parte na casa onde eles estavam... Eu não sabia onde eles estavam escondendo, então deixei dentro de um dos armários... — Tamandra explicou. — Acho que estraguei tudo, me desculpem, meus jovens...

— Não tem com o que se preocupar, Dona Tamandra. Vamos encontrar esse ladrão, depois procuramos a última parte e abrimos o portão para seu mundo — Laxus sorriu.

— Sua confiança as vezes é assustadora... — Lucy olhou espantada.

— Devia confiar mais em si mesma, Gnoma.

— Eu já falei para não me chamar de Gnoma, que raiva...

— Vou te chamar de quê? Porteira de gaiola? Caçulinha? Cabelereira de Polly? — zombou.

— Maldito — o fuzilou com o olhar.

— Eles se gostam.

— HAPPY! — gritaram juntos.

— Ora... Então vamos ter bebês loirinhos na Guilda! Posso planejar o casamento? — Mira surgiu do nada.

— Não é nada disso, Mira. Somos apenas amigos — a loira corou.

— Eu não chamaria o que vocês tem de amizade sabe... — Tamandra comentou como quem não quer nada.

— Que interessante — o Mestre sorriu. — Porém, temos que deixar o noivado para depois, agora nosso foco é recuperar aquela parte antes que seja tarde. Vamos separar algumas equipes de busca, para encontrar a parte roubada.

A Pena da CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora