A nova busca

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Laxus chegou na guilda na velocidade da luz, assustando todos que estavam por lá, não por ter aparecido do nada e sim por causa do estado na loira.

Ignorou todo mundo e correu para a enfermaria, abrindo a porta e dando de cara com os Dragons Slayers que tinham acabado de acordar.

— Oe, o que aconteceu com a Luce?

— Lucy-san — Wendy arregalou os olhos. 

— Ela foi acertada por uma magia, onde está a Polyushka-san? – perguntou desesperado.

— Estou aqui — a rosada abriu a porta.

Polyushka não precisou olhar duas vezes, pediu para Laxus levar a loira para o quarto ao lado, pois era mais bem equipado, e logo saiu apressada atrás de algo.

O loiro fez o que ela pediu, logo vendo ela voltando com um monte de coisas desde folhas a soro. A rosada até tentou expulsar ele de lá, mas não adiantou, Laxus se manteve firme disposto a fazer o que fosse necessário para ajudar.

O tratamento começou rapidamente, algumas vezes Polyushka pedia alguma coisa ou simplesmente reclamava que odiava humanos, principalmente os teimosos.

Limpou, tratou e suturou. Podia até parecer simples, mas demorou mais de duas horas para ela terminar. O ferimento era mais profundo do que o imaginado e fechar tudo foi o que mais levou tempo.

Quando a loira estava devidamente enfaixada a rosada começou a vasculhar tudo com sua magia, até parar na parte da barriga. Parecia que tinha encontrado algo.

— Que tipo de mago acertou essa menina?

— Um anjo.

— Anjo? Pensei que tivessem feito amizade com eles, pelo menos foi o que Makarov disse...

— Parece que nem todos os anjos são tão bondosos assim... — suspirou olhando para a loira.

— Licença — Makarov entrou na sala. — Meu Deus, o que aconteceu?

Laxus começou a explicar todo o ocorrido, detalhe por detalhe. Contou desde a parte do Mundo dos Anjos até o que tinha acontecido horas atrás, ocultando partes inúteis para aquele momento.

— Então a Tamandra ficou com raiva porque vocês ajudaram quem ela amaldiçoou... – Makarov ligou os pontos.

— Como a Lucy está, Polyushka-san?

— Ela foi envenenada.

— Veneno?

— Sim, no começo achei que pudesse ser uma maldição ou alguma magia, mas depois de prestar mais atenção eu achei veneno dentro dela

— A senhora sabe como curar ela?

— Sei, mas infelizmente não consigo fazer isso – suspirou derrotada.

— Por que não?

— Olha garoto, existem dois grupos de veneno. O veneno normal feito com plantas, alimentos e até partes de animais, e existe o veneno com essência mágica. Nesse último caso a pessoa coloca um pouco de sua magia dentro, fazendo com que só seja possível fazer uma cura também com a magia.

— Então o único jeito de curar ela é com um antídoto feiro pela própria Tamandra.

— Exatamente.

— Podemos enviar grupos de busca atrás dela, assim facilita o processo — o Mestre sugeriu.

— Melhor não, velhote... Não sabemos do que ela é capaz, vamos apenas colocar mais pessoas em risco. Deixa que eu mesmo vou atrás dela, apenas cuidem da Lucy.

A Pena da CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora