Cajado montado

219 27 0
                                        

— Vocês acham mesmo que vou deixar levarem essa coisinha? — o homem sorriu. — Eu bolei o plano do ano para roubar isso, podem me devolver.

— Só por cima do meu cadáver — Erza sorriu preparando sua espada, finalmente uma luta.

— Novatos — o homem tirou um revólver do bolso e começou a atirar.

— Ice Make Shield — Gray criou um escudo.

— Nunca subestime um oponente — Erza aproveitou a situação para se aproximar, nocauteado o ladrão com um único soco na cabeça. — Eu esperava mais...

— Vamos levar isso antes que ele acorde — Charles sugeriu, sendo seguida pelos demais.

—— // ——

— Que maravilha! Eu não esperava que vocês fossem voltar tão cedo — Tamandra pulava, com um bolo de morango nas mãos.

— O ladrão não era lá muito esperto... — Gray explicou rapidamente.

— Melhor assim, muito obrigada meus jovens — sorriu. — Bem, vocês podem avisar as outras equipes? Vou levar a parte para eles... Pretendo pegar o barco da madrugada, estou sem magia no momento... Prometo voltar para buscar vocês assim que eu estiver renovada!

— Não precisa se preocupar com a gente, enquanto tivermos bolo de morango nós estaremos bem — Erza estava com os olhos brilhando.

— Certo — riu. — Qualquer coisa me avisem — saiu, acenando para eles.

—— // ——

Lucy acordou e ainda estava escuro, afinal estavam no subterrâneo, não tinha como ter uma janela por lado de fora. Tentou se sentar, mas algo a impediu.

— Isso está começando a se tornar comum — abriu olhos, encarando o homem a sua frente.

— Ainda bem que também acha isso — Laxus sorriu. — Bom dia, Gnoma.

— Bom dia. O que faz aqui? Pensei que tivesse ido para SEU quarto.

— Fiquei sem sono, então vim pra cá — deu de ombros. — Ah, um passarinho de magia deixou uma carta de madrugada.

— Passarinho? Aqui embaixo?

— Foi o que eu disse.

— A cada dia que passa, mais estranho fica... — saiu parcialmente da cama. — Ei, poderia me soltar?

— Claro, mas você não está esquecendo de algo? — se aproximou.

— Tem razão — pegou suas chaves — Star Dress, Virgo Form! — rapidamente se desvencilhou do loiro, cavou um buraco e saiu do quarto.

— Droga, eu devia ter escondido as chaves dela... — também se levantou.

Enquanto Laxus voltava para seu quarto, Lucy acordou Happy. Com todos de banho tomado, começaram a fazer o café da manhã. 

Sentaram para comer e, só então, pegaram o envelope. Lucy o abriu e começou a ler a carta.

Olá, magos, me chamo Cendy e preciso da ajuda de vocês. Sei que não me conhecem, mas peço que pelo menos leiam até o final.

Sou descendente de demônios e, a cinco anos atrás, meus pais faleceram por causa de uma maldição jogada por um anjo, mais especificamente a Tamandra.

Não a culpo, meus pais eram cruéis e mereciam ser punidos pelos crimes que cometeram, mas essa maldição trouxe outros malefícios.

Eu tenho um irmão mais novo que também recebeu essa maldição assim que nasceu, foi algo passado de mãe para filho. Ela não mata imediatamente e sim aos poucos, em seis anos exatamente.

A Pena da CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora