Problemas resolvidos

222 24 5
                                    

Lucy se levantou assustada, lembrava de ter sido pega por Gênyro e Jones, mas não via nem sinal dos dois. Olhou ao redor e logo reconheceu onde estava, era um dos quartos da prefeitura, só que vazio e com vários colchões onde todos estavam deitados.

Conferiu se todos estavam respirando e depois voltou para o colchão, onde viu suas chaves intactas. Sorriu e pulou feliz, as abraçando como se sua vida dependesse disso.

— O chão vai cair se você continuar pulando, Luxy gorda — Happy ria, estava parado na porta do quarto junto com um Natsu que gargalhava escandalosamente.

— Happy, Natsu! O que fazem aqui?

— Viemos salvar você, mas pelo jeito nem uma luta eu vou poder ter — Natsu respondeu triste.

— Tinha dois caras amarrados lá na entrada quando chegamos, o Conselho Mágico está interrogando eles. Parecem que são foragidos, ou algo assim — Happy explicou. — Por que vocês estão dormindo?

— Quem está dormindo, bola de pelos? — Laxus o fuzilou com o olhar enquanto se levantava.

— LAXUS, LUTE COMIGO! — Natsu correu com os punhos em chamas para cima do loiro.

— Francamente — desviou do golpe facilmente, fazendo com que o rosado acabasse caindo da janela.

— NATSU! — Happy e Lucy gritaram assustados.

— Laxus maldito — o rosado resmungou.

— Natsu, você estava lá em cima criando confusão? — Erza perguntou já nervosa.

— Claro que não, Erza-sama — respondeu assustado.

— Cabeça de fósforo idiota — Gray alfinetou.

— O que disse, casquinha de sorvete?

— Está ficando surdo?

Os dois não tiveram nem tempo de continuarem as provocações, Erza nocauteou os dois, logo os arrastando com ela.

— Happy, vamos! — Erza chamou.

— Aye, Erza-sama — desceu o mais rápido possível.

— Seu time é maluco — Laxus comentou, observando tudo pela janela.

— Você nem faz ideia do quanto... — Lucy disse com uma gota.

— Crianças, o que aconteceu? — Tamandra acordou.

— Dona Tamandra, como se sente?

— Bem, eu acho... Ei, espera... Estamos na prefeitura, e lá fora está sol mesmo sendo uma hora exata — olhou para um relógio que tinha na parede. — Como? — perguntou emocionada.

— Acho que o tal Jones foi derrotado, eu só não sei como...

— Jones? Foi ele quem colocou a maldição na cidade. Ele fez mais alguma coisa de ruim? Vocês estão bem?

— Estamos muito bem — sorriu.

— Muito bem — retribuiu o sorriso. — Agora, quem são esses dois? — apontou para seu lado.

— A senhora não se lembra? — o loiro perguntou surpreso.

— Não... Na verdade me lembro de ver uma estrela na minha barriga, eu acho que estava sendo controlada... Vocês sabem se eu fiz algo de ruim enquanto estava fora de mim? — perguntou preocupada.

— Não, nadinha — a loira negou. — Possivelmente esse controle só servia para apagar suas memorias mesmo.

— É, talvez você tenha razão.

A Pena da CuraOnde histórias criam vida. Descubra agora