Halo.

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Megan...

-Megan.- Junior falou e eu me virei pra ve-lo

-Oi.- me levantei e dei um abraço apertado nele

-tá fazendo o que aqui? Achei que ia ficar em casa o dia todo.

-Eu ia. Mas meus pais saíram e a Lucy me convenceu a vir assistir um filme.

Ele se sentou na cadeira da mesa em frente a mim.

-Com tanta comida. Eu não negaria.

-E você acha que eu vim por que?- falei e ele sorriu

Um sorriso tão bonito, tão simples, espontâneo. Viajei no sorriso dele e quando me dei conta ele tinha parado de sorrir e eu continuei olhando pra boca dele.

-Meg?- me chamou, o que me fez olhar no olho dele novamente e corar de vergonha

É lógico que ele tinha percebido.

-Ah, oi. Tava distante.

Ele relevou e comeu um pouco da pipoca.

-Vocês dois vão acabar a pipoca assim, eu me recuso a fazer outra.- Lucy falou voltando pra cozinha

-Já escolheu o filme Lu?- perguntei

-Desde quando esse apelido?

-É o apelido do apelido.- eu dei um sorriso e ela fez que não com a cabeça

-Só por hoje tá. E eu já escolhi o filme.

-Qual?

-Esposa de mentirinha. É uma comédia romântica. Muito engraçada.

-Tu já assistiu?- Junior perguntou pra ela

-Já. Mas eu amo. E não me canso de assistir.

-Então tá.-falei

-Junior, pode ir pegando seu rumo que tu não foi convidado.-ela falou pegando a pipoca e me entregando o brigadeiro

-Para de frete Lucy, deixa ele assistir.

Ela revirou os olhos e ele sorriu vitorioso.

-Só porque hoje eu tô boazinha.

Eu sabia que não era aquilo que ela queria dizer...e sim que meu irmão morreu e ela não negaria nada tão cedo.

Sentamos no sofá. Lucy na ponta, eu em outra e júnior no meio.

-Se eu ficar de vela, expulso os dois viu.

Eu ri e júnior me acompanhou. E eu viajei no sorriso dele de novo. Era impossivel não olhar, que homem lindo que ele era. Aff.

A tarde passou rápido, demos altas risadas com o filme e eu entendi porque a Lucy amava tanto ele. Era muito engraçado.

Vim pra casa da Lucy me fez esquecer do inferno que a vida tava.

Começou a anoitecer e minha mãe me ligou querendo saber se eu voltaria pra casa, meu pai já estava preocupado.

-tenho que ir gente.- falei

-Dorme aqui.-júnior falou rápido ,meio que no automático

Lucy revirou os olhos e fez sinal de nojinho, não pude evitar e ri.

-Não dá. Minha mãe pediu que eu fosse pra casa. Eu também não quero passar a noite fora.

-Tudo bem.

-Amiga, que bom que você conseguiu relaxar um pouco essa cabecinha aí viu- falou e veio me abraçar, quase que a gente não se solta

A mãe de Lucy apareceu e me comprimentou.

Colégio interno 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora