Dynasty

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Maratona

×5/5×

Megan...

Os policiais me guiaram até o carro e deram partida em direção ao local.

Eu estava com um colete a prova de balas, e me sentia pesada. Além de estar super nervosa e preocupada.

Não demorou muito para chegarmos, o lugar era deserto. Era algum tipo de galpão, numa área afastada da cidade.

-Olha, nos não podemos avançar mais. Eu vou colocar uma escuta em você e qualquer alerta de perigo você dá um sinal- o policial falou

-Que sinal?- falei nervosa demais

- Fale: eu estou bem. Tente encaixar na conversa. Tem que ser essas exatas palavras ok?

-Tudo bem.- falei saindo do carro e indo até o galpão, tive que andar bastante porque eles pararam longe

Eu liguei pra Carlos que não me atendeu. Logo em seguida um homem apareceu do meu lado me assustando

-Que caralho!- falei alto

-Vem comigo agora.-me puxou pelo braço contragosto

Me arrastou pro lado do galpão onde tinha uma porta pequena.

Entrando lá pude ver meu melhor amigo amarrado numa cadeira e com o rosto sangrando.

Eu só queria cuidar dele e abraça-lo, meus olhos se encheram de lágrimas.

E depois veio o ódio, assim que eu o vi. Puro ódio, algo que eu nunca saberia explicar.

Algo que me dominava e eu sentia no fundo do meu coração que era capaz de me fazer mata-lo.

-Oi Meg!- disse cínico e se aproximando- Não quero saber como me encontrou, sei que é muito esperta.

-Solta ele.-falei firme

-Não é assim né!-falou pondo a mão no meu rosto. Que eu fiz questão de tirar em seguida.

-Então como é? O que você quer?

-Você. Não está claro?

-Eu fico com você. Agora solta ele.

-Mas assim seria muito fácil né?

Se afastou de mim e foi até Gabriel, que estava quase desacordado

Segurou em seu rosto e apertou forte suas bochechas.

-O quanto você ama meu irmão?

Foi até uma mesa que tinha ali e pegou uma faca, aquilo fez meu coração parar e meu corpo todo gelou.

-O que você vai fazer?- gritei

Ele foi até Gabriel e apontou a faca em seu pescoço, eu tentei correr até ele mas fui impedida de prosseguir

O homem atrás de mim me segurava e era impossível ganhar dele.

-O Gabriel é muito importante pra você não é?- perguntou

Eu estava chorando, não conseguia fazer nada.

Em um movimento repentino ele tirou a faca do pescoço de Gabriel e perfurou sua coxa.

Gabriel gritou, era nítido a dor em seu rosto. Eu podia sentir ela como se fosse em mim

-Para!-gritei- PARA por favor.

Ele fez novamente na outra coxa e mais uma vez Gabriel gritou de dor.

-EU ESTOU BEM!- gritei tão alto que acho que deu pra ouvir do lado de fora do galpão.

Colégio interno 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora