Silence.

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Megan...

Corri ao máximo até encontrar o banheiro e poder chorar em paz. Era tudo tão difícil, eu estava tão pesada, parecia que tinham me dado um fardo que eu não consigo carregar. E eu estou caindo.

Chorei muito, não consiguia parar, minhas mãos tremiam e eu estava começando a sentir o ar faltar.

Bateram na porta três vezes, desesperadamente.

-Megan?- ouvi Junior me chamar- Abre por favor, eu estou aqui.

Demorei pra abrir a porta e quando fiz ele veio me abraçar forte, o que me fez chorar mais ainda. E me apertou mais contra seu corpo, me aconchegando no seu peito

-Vamos, eu vou estar com você. Eu não vou te deixar sozinha.

-Obrigada!- agredeci mentalmente por ele ser tão compreensível

Fomos de mãos dadas até o quarto e eu finalmente entrei, dessa vez éramos só nos três.

Junior ficou me esperando do lado de fora do quarto e eu me sentei ao lado de Gabriel.

-Oi!- falou sorrindo

Eu sorri de volta e segurei sua mão, pra ter certeza que ele era real, abaixei minha cabeça e deixei algumas lágrimas rolarem

-Meg, eu tô aqui, tô bem.- falou apertando minha mão

Eu levantei a cabeça e o olhei ainda chorando

-Eu sei, eu só não  acredito ainda. Eu tive tanto medo...

-Mas eu tô bem agora, vai dar tudo certo daqui pra frente.

Concordei e fiquei ali um tempo conversando e respondendo algumas perguntas que ele tinha.

...

Já tinha anoitecido, me despedi de Gabriel e decidi ir pra casa.

-Você vai ficar bem?-júnior perguntou assim que chegamos

-Vou, minha mãe vai cuidar de mim.- fiz cara de doente e olhei pra ele

-Minha sogra sabe o que faz!- falou e eu sorri

Antes de sair do carro dei um beijo nele e entrei em casa.

...

Lucy...

Quando já estava de noite meu pai me levou no hospital, mas disse que era pra ser rápido pois já estava tarde

Assim que entrei no quarto e sentei ao seu lado eu quis muito chorar, quis muito mesmo.

-Oi!- falei sorrindo

-Oi- retribuiu

Sentei do seu lado na cama, que era super estreita, e segurei seu rosto

-Eu achei que nunca mais ia te ver- falei

-se eu tivesse morrido, você ainda ia me ver né besta? Tu não ia no enterro não?- falou rindo

Eu ri mas dei um tapa no seu braço de leve

-Larga de ser idiota- fiquei encarando o seu rosto por um bom tempo- eu te amo muito.

-Eu também te amo vida!- falou e me puxou pra um beijo que teria sido melhor se não fosse a cama estreitissima da qual eu quase cai

Fiquei mais uns 10 minutos com ele porque era o que podia. Me despedi e meu pai me trouxe de volta pra casa.

~Grupinho do bem~

Amor: e aí seus feios?!
Vitoria: Quem é vivo sempre aparece.
Amor: Não foi dessa vez anjo.
Eu: E ainda vai demorar muito, com fé em Deus!
Amor: Isso meu amor.
Vitoria: começou o nojo, tô saídoo.
Cunhado: mal amadaaa
Eu: KKKKKKK real
Amor: Mal amada menos por você né Guilherme?
Cunhado: Não sei do q c tá falando.
Amor: claro que não
Eu: Gente a vitoria sumiu.
Vitoria: tô aqui amor, nas vou dormir que é melhor.

Colégio interno 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora