'na teoria amores impossíveis são eternos'
Um ano se passou desde que Lord Voldemort fora enfim derrotado e nesse tempo muitas coisas aconteceram ao clamado trio de ouro.
Relacionamentos estão de volta, alguns mais fortes e outros a beira do precip...
"É nas coisas mais simples e anônimas que se encontram os maiores tesouros da emoção." -Augusto Cury
POV Hermione
Chegamos em Hogwarts. Saímos do trem e a primeira coisa que vimos foi nosso amigo meio gigante. Ele estava auxiliando os alunos do primeiro ano o que me fez lembrar do meu primeiro ano aqui. Estava tudo igual na estação e nas emoções de quem chegava ali.
Enganchei meu braço no do Rony e do Harry, que estava com o seu enganchado com o da Gina, e os puxei em direção ao Hagrid.
Depois de cumprimentarmos o Rúbeo fomos até os barcos. Esse ano, para comemorar a reforma, todos os alunos iriam pelo rio. Por mais que eu tenha ajudado junto com outros voluntários não sei como está a escola, eles só permitiram que ajudassemos na limpeza.
Primeiro iriam o primeiro ano, depois o segundo, o terceiro e assim por diante.
Enquanto esperávamos fomos cumprimentar os amigos, alguns que não víamos desde a guerra. Foi um momento cheio de emoção, muita gente chorando, muitos rindo, alguns revivendo experiências da guerra. Todos felizes por verem que seus amigos estavam bem. Até os Sonserinos que não demonstram muita emoção estavam chorando e rindo. Aquilo me lembrou o fim da guerra quando todos choravam pelos que perdemos e sorriam ao saber que seus amigos e familiares estavam bem. Essa lembrança me fez chorar mais enquanto abraçava os conhecidos.
Enfim chegou nossa vez. Não demorou mais que 20 min, mas pareceram horas devido a emoção que nos consumiu.
Embarcamos dois em cada barco e partimos em direção ao castelo. Eu estava com o Rony, que enganchou seu braço pela minha cintura, eu me aconchegei no seu peito.
Ao longe vi a Pansy com o Malfoy e a Greengrass com o Zabine, as garotas estavam com a maquiagem borrada e abraçavam de lado seus acompanhantes. Logo desviei minha atenção para o castelo que começou a aparecer.
Por fora a escola não estava muito diferente, somente com alguns detalhes mais modernos, como as janelas e nas torres as pedras formavam o desenho de um Dragão. O local estava magnífico, em nada lembrou a arena de guerra que estava antes.
Todos admiravam maravilhados aquele magnífico castelo.
Quando chegamos as outras turmas se encontravam esperando em frente a porta de Carvalho que se encontrava aberta. Alguns choravam e outros só esperavam em silêncio. Como a boa curiosa que eu sou fui ver o por que daquilo.
Por fora a porta mostrava imagem da guerra e por dentro estava gravada na madeira o nome de todos que morreram na guerra. Meus olhos marejaram e assim que vi o nome do Fred, da Tonks e do Remo não consegui conter o choro.
Muitos que chegaram conosco se renderam ao choro. Abracei o Rony, com as lágrimas ainda escorrendo, e tentei me acalmar.
Quando consegui olhei ao redor e vi a Pansy abraçada com o Malfoy e o Zabine chorando muito, queria abraçá-la também tentar acalmá-la, mas isso seria estranho da minha parte, ninguém entenderia. Vi também a Giba e o Harry chorando e puxei o Rony para irmos abraçá-los.
Depois que todos se recuperaram os alunos do segundo ano para cima entraram no castelo, já os do primeiro ano esperavam com o Hagrid ali fora.
O corredor também estava diferente, em vez de quadros nas paredes tinham pinturas dos fundadores de Hogwarts e depois seus ato importantes. As pinturas eram lindas e serviram perfeitamente para melhorar o ânimo de todos.
O Salão Principal também estava diferente. No teto encantado fogos de artifício estouravam, mas sem fazer barulho, somente criando um show de luzes.
Nas mesas a louça era inspirada na casa que penterciam, as da Grifinória, por exemplo, tinha detalhes em vermelho e dourado.
A mesa dos professores era inteiramente de mármore branco e sua louça era inspirada em todas as casas. O pedestal onde os diretores fazem seu discurso também era feito de mármore branco e tinha gravado o nome de todos os diretores.
Depois que todos se sentaram um mulher baixinha mas imponente apareceu com um banquinho que colocou no meio do Salão. A mulher tinha cabelos negros que estavam presos em um coque e usava uma capa azul que combinava com seus óculos também azuis.
Ela abriu a porta lateral do Salão de onde entraram os novos alunos. A mulher saiu, mas rapidamente voltou dessa vez carregando um grande pergaminho e o nosso tão conhecido chapéu.
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