Capítulo 17 - Provocações

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- Bom dia! - disse ao vê-la já acordada.

- Bom dia! Dormiu bem?

- Muito, amor. - respondi selando nossos lábios - que horas são?

Ao ouvir a resposta, me assustei:

- Minha nossa, preciso ir pra casa!

- Ei, calma!

- Eu não posso ir com a mesma roupa do dia anterior, ou todos vão saber que eu estava em uma festinha particular - disse enquanto me vestia mais que depressa.

- Não vamos nem tomar um banho?

Selei seus lábios novamente e disse:

- Impossível.

Saí de seu apartamento correndo, em direção ao meu carro. Eu tinha pouco mais de 40 minutos para chegar em casa, me banhar, me vestir e sair. Era uma corrida contra o relógio.

Eu odiava isso de ter que sair correndo pela manhã, já fazia com que meu dia começasse agitado. Mas aí eu lembrava o motivo da correria, e me acalmava: era melhor isso do que passar a noite sem ela.

Felizmente, pude fazer tudo a tempo e cheguei ao colégio, não tão cedo como era de costume, mas a tempo de chegar em classe sem me atrasar. Lembrei que hoje seria praticamente impossível encontrar com Giovana no colégio, já que eu daria as 3 primeiras aulas e ela as 2 últimas, e me entristeci um pouco.

Depois da aula, fui pra casa e acabei dormindo. Acordei com meu celular tocando, mostrando uma chamada de Giovana.

Atendi, ainda meio sonolente:

- Oi, amor

- Bá!!! O que aconteceu?

- Por quê?

- Já são 15h, estou te mandando mensagens desde cedo te chamando pra almoçar, e você sumiu, o que aconteceu?

- Eu... eu estava dormindo.

- Como assim?? Tão profundo que não ouvia seu celular e minhas mensagens?

- Pelo jeito sim... Acho que estava cansada.

- Bom, já vai levantando porque eu já estava a caminho da sua casa, e agora não vou voltar, então trate de me receber.

- Mas quem disse que eu tô dormindo na minha casa? E se eu estiver dormindo com alguma amiga?

- Ha ha. Pelo jeito seu senso de humor acordou antes de você, né? Mas é sério, eu já chego aí, tá?

- Ok, lindinha. Tô te esperando.

Desliguei o telefone, destranquei a porta, tirei a roupa que eu estava vestida e me deitei. Meu celular toca:

- Cheguei.

- Pode entrar, deixei aberto pra você.

Escuto seus passos se aproximando de meu quarto e continuo lá, deitada à espera dela.

- Uau! - ela se aproximou da cama - É assim que você costuma dormir quando está com suas amigas? - enquanto me tocava e levava sua boca até a minha.

- Geralmente sim, - falei - é assim que elas gostam. - disse com um ar safado pra ela.

Ela espalma sua mão em minha bunda, e se joga por cima de mim:

- Elas gostam assim, é? - perguntou me desafiando - Vamos ver se elas sabem aproveitar como eu...

A partir daí, começou a beijar e tocar meu corpo, de forma completamente dominadora, o que estava me deixando muito envolvida naquela brincadeira. Ela soltou rapidamente os fechos de meu sutiã, me deixando impaciente, e depressa encontrou meus seios com sua boca, perdendo algum tempo ali me dando prazer.

Enquanto ela me lambia, eu tinha um insight de realidade, pensava:

"9Caramba, aquela mulher maravilhosa que, aos meus 16 anos, me deixava boquiaberta com seu corpo, me fazendo sonhar em tê-la em meus braços, em senti-la em minha boca, em fazer coisas que nem eu sabia..."

"Aquela mulher que eu desejava de forma reprimida, pois nunca a teria pra mim. Aquela mulher agora estava ali, igualmente linda e deliciosa como outrora, se aproveitando de meu corpo, com o único intuito de nos fazer ter prazer juntas."

Aquilo era demais pra mim, enquanto ela sugava meus seios e tocava por dentro de minha calcinha, eu não pude evitar e gozei de um jeito sem igual. Foi um orgasmo de corpo e mente. De matéria e pensamento. Um orgasmo que envolveu cada célula do meu corpo, fazendo eu me contorcer completamente entre seu corpo e a cama.

Giovana fitava a situação em que me deixou, com uma feição orgulhosa, como se tivesse cumprido com seu objetivo de me deixar estática, fora de mim. Como se tivesse conseguido provar que eu só seria capaz de querer a ela em minha cama. Mais ninguém, só ela.

Ela desceu por entre minhas pernas e, com sua língua, pode sentir o quanto eu estava molhada. Começou a chupar cada gota, e depois disse:

- Não há mais nada que eu aprecie mais do que seu gostinho na minha boca.

Eu ouvia essa frase encarando-a e mordendo meu lábio inferior, mostrando a ela que aquilo tudo estava mantendo o fogo que ela colocou em mim. Vi seus dedos se aproximando da minha boca e comecei a chupa-los como se fosse a coisa mais saborosa que eu já provara. E, quando eles estavam lubrificados com minha saliva, ela me fodeu, trazendo-me um êxtase ainda maior.

Levantei meu tronco, ficando sentada em frente a ela e disse:

- Foi realmente muito convincente, Giovana, mas agora preciso que você me mostre suas outras habilidades.

Chamei-a para me acompanhar e, enquanto eu sentava em uma poltrona que se encontrava em um dos cantos do quarto, deixei-a em pé bem na minha frente:

- Tira - eu ordenei, apontando para seu corpo ainda vestido.

- Eu não tenho ideia de como fazer isso - reclamou ela.

Eu a puxei de vagar, até que ela caísse no meu colo:

- Não seja tímida, meu amor, me deixa ter mais este prazer.

Parece-me que minhas palavras a convenceram. Ela levantou-se e começou a desabotoar os botões de sua camisa, devagar, enquanto alternava os olhares entre os botões e eu. Quando desabotoou o último que faltava, virou de costas para mim, esticando seus braços pra trás e deixando a camisa deslizar por seu tronco. Antes que caísse no chão, ela virou-se novamente e, com a camisa em mãos, ela andou até mim, passou a camisa por trás de meu pescoço e, com ela, puxou minha cabeça para perto dela, lambeu minha boca, e voltou para sua posição.

Enquanto ela tirava a calça, eu admirava sua sensualidade, ela com certeza era a mulher mais sexy que eu já vira. Quando trajava apenas sua lingerie e seu sapato de salto, eu a puxei para meu colo e comi aquela mulher ali mesmo.

No meio de tudo, Você!Onde histórias criam vida. Descubra agora