O Castigo. - Part.4

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Victória

Eu estava uma pilha de nervos e tinha de manter as aparências. O que aquela mulherzinha estava fazendo na minha casa?

- Você não vai conseguir ingressar no nosso mundo, Gabrielly Petrusqui! - Sussurrei para mim mesma enquanto a observava naquela pose altiva no meio da minha sala, eu estava insegura e isso era horrível.

Ela não pronunciou uma palavra desde que Theodoro saiu da sala, prova de que seria uma submissa perfeita.

"Não! Isso não vai acontecer!"

Logo Theodoro desceu e nos levantamos depressa a espera do seu comando, nenhuma de nós ousou dizer nada até que ele permitisse

Theo olhou para nós duas. Em suas mãos estava o contrato.

- Leia e assine! - ele estendeu para ela, tirando a caneta de seu bolso e lhe estendeu.

Theo se sentou na mesma poltrona, roçando o dedo nos lábios enquanto analisava aquela mulher a sua frente.

- Muito bem... - Ela apoiou o papel na mesinha, pegou a caneta e assinou.

Estava séria, calma. Fechou a caneta colocando sobre o contrato e nos olhou.

- E agora? - Seu olhar era de quem estava querendo ir para os finalmente.

- Você sequer leu! - não gostei daquela determinação.

- Eu li o que me interessava. as partes que me cabem com perdas e danos se eu delatar vocês! - Ela me encarou desafiadora.

- Muito bem. - Theodoro se levantou. - Vamos para outra casa.

- Como assim? outra casa!

- Não misturo minha vida pessoal, onde temos uma criança curiosa. Há coisas que devemos deixar bem distante dos olhares dos visitantes. - Theodoro saiu pisando duro, indo para a saída do jardim. O carrinho de Golf estava parado á nossa espera, Melleky falava com ele em um tom ameno que apenas ele podia escutar.

- Quanto mais eu conheço vocês dois, mais curiosa eu fico para saber quanto misterioso são. - Ela me disse andando ao meu lado sem tirar os olhos de Theo. - E porque ele não gosta de ser tocado? - Ela me olhou.

- Eu só posso dizer que sou privilegiada! - Sorri.

Ele não gosta das impurezas que vem de fora. Talvez se você fosse virgem!

Ela fez um bico e olhou para meu marido de lado.

- Me conte? - Ela realmente estava curiosa.

- Por favor! - Theo indicou o carrinho para entrarmos.

- Eu mesma não sei explicar! Como eu disse ele não gosta das impurezas, mas... - sussurrei em seu ouvido. - Garanto que ele poderá lhe ocasionar momentos de muito prazer.

Gabrielly sorriu amável relaxando no banco de trás do carro.

- E você? Também sabe proporcionar muito prazer como Theodoro? - ela acariciou meu ombro com o polegar. - Esqueci de dizer! você está encantadoramente linda... E tenho a impressão de que os planos seriam quentes entre vocês. Sinto muito se atrapalhei, mas estava louca para te ver novamente. Tem mãos maravilhosas.

- Hum! Te interesso mais que ao meu marido, Gaby?

- Não vou jogar seu marido fora... Mas pelo menos você não rejeita a toques... gosta de demonstrar carinho. É! Eu trocaria ele por você.

Gabrielly mordiscou o lábio e sua mão nas minhas costas passaram a deslizar de um lado para outro.

Theo parou o carrinho na entrada da casa onde tinhamos nossos encontros dominantes.

Mata-me de Prazer - RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora