Victória não consegue esquecer Gabrielly

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Victória

Eu tinha de admitir que aquela aventura com a Gabrielly Petrusqui, foi no mínimo interessante, mas ela não ia se repetir.

Gabrielly era o tipo de mulher que seduzia fácil e Theodoro podia acabar se sentindo cativado por ela de algum modo, até porque Gabrielly não era como Sandy! Ela era uma atriz, tinha classe e altivez e eu vi o brilho no olhar de Theodoro ao contemplar o seu corpo. Sem contar que ela era uma ótima submissa! Talvez até melhor que eu.

Havia se passado uma semana desde que nós tínhamos promovido o nosso encontro e fui propositadamente assistir as gravações, pois queria ver como a Gabrielly estava se comportando em relação ao meu marido.

Pra minha surpresa ela estava um tanto fria, em relação ao meu marido, mas o seu olhar sobre mim ainda faiscava. Resolvi me aproveitar daquilo e no momento de pausa nas gravações em que ela foi para o camarim a segui.

- Olá, Gabrielly! - fechei a porta atrás de mim. - Como vai?

- Que surpresa boa. - ela se levantou e veio até a mim. - Feliz em revê-la, como está? - Ela acariciou meu braço depois de me dar um beijo no rosto.

- Estou bem! E você, não te assustamos?

- Confesso que estou ainda abalada... não só com o que aconteceu, mas... ver você naquela coisa me deixou chocada. - Ela me puxou para me sentar, suspirou longamente. - É extremamente excitante, humilhante... - ela riu mostrando nervosismo. - Eu chorei por dias com as humilhações que ele provocou. me desculpe estar falando isso, mas não sei como consegue viver com um homem assim.

- Ele é o homem mais doce e atencioso do mundo. Acredite! Mas, todos nós temos os nossos demônios, não é?

- Você tem os seus? - ela riu gostosamente.

- Você não faz idéia! Se quiser podemos marcar um drinque e conversamos sobre os nossos demônios... Só nós duas! Uma conversa amigável entre mulheres.

- Há... eu não sei... - Ela fez um bico parecendo indecisa.

- Está com medo de mim, Gabrielly?

- De você? Claro que não, mas de seu marido eu confesso que sim! - Ela riu sem jeito. - Bem... vamos marcar, onde gosta de ir quando está na cidade?

- Por que não me convida pra conhecer a sua casa?

Gabrielly se mostrou surpresa com o meu pedido, seu sorriso foi de orelha a orelha, mordiscou o canto da boca.

- Nada de chicotes ou amarras, por favor!? - Ela disse apanhando o papel e a caneta.

- Nada de chicotes, quanto as amarras, eu gostaria tanto de tê-la amarrada em uma cama. Prometo que não vou te provocar dor, só prazer!

- Uauuuu... - Ela soltou me entregando o papel com seu endereço. - Me ligue quando estiver disposta a ir ao meu apartamento... Será muito bem vinda.

- Theodoro irá viajar no fim de semana! Esteja pronta pra mim!- beijei suavemente seus lábios e acarinhei seu rosto.

- Está bem! - Ela piscou para mim e me assistiu sair do camarim.

Encontrei meu marido no corredor e provavelmente ele estava a minha procura.

- Vamos pra casa, meu amor? August deve estar sentindo a nossa falta!

- Antes temos que jantar com um patrocinador... - Ele segurou o meu braço. - Corra na sala de moda e veja o que consegue para ficar linda... - ele me deu um beijo. - Te vejo no meu escritório.

- Tudo bem, querido! - O puxei pra mim e o beijei.

- Aonde estava? - ele me segurou ainda com o rosto bem perto de mim.

- Fui parabenizar a Srta. Petrusqui pelo excelente trabalho hoje. Ela é uma atriz incrível!

- Sei... - Theo distanciou um pouco do meu rosto, analisando o meu comportamento. 

- Está acabando o filme... essa semana teremos mais duas tomadas e fim... Vamos tirar férias... Estou fechando com um hotel na Jamaica... vinte dias de puro sol e mar.

- Que maravilha! August vai adorar.

- Sim... Quero ser apenas de você e de August... Nada mais que isso.

O abracei e gemi em seu ouvido.

- Quero brincar com você essa noite! Não acha que uma semana é tempo mais do que suficiente para um castigo? Essa abstinência está me enlouquecendo!

- Quero você bem mansinha... - Theo deslizou a mão pela lateral do meu corpo parando no meu bumbum. - Ainda dói?

- Não! Estou ansiosa por outra!

- Vou pensar... Agora vá e se arrume. precisamos estar no restaurante em uma hora. - ele me beijou e saiu.

- Até mais, Sr. Austin!

Ele apenas levantou a mão.

- Seja breve...



Mata-me de Prazer - RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora