Dois meses depois

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Diane

Recebi alta do hospital na manhã seguinte, Andrew e Anthony estavam cheios de cuidado pra me colocarem no carro como se eu pudesse quebrar a qualquer momento.

Me senti um pouco contrariada porquê estávamos nos mudando pra mansão do meu cunhado. Tudo o que eu queria era voltar ao meu apartamento, a minha convivência normal com Andrew, mas agora o meu quadro queria cuidados, eu sequer poderia me locomover normalmente, teria que ficar restrita a cadeira de rodas e só poderia caminhar sob supervisão alguns minutos por dia.

Passaram dois meses desde a minha intercorrência e eu ainda mantinha as mesmas limitações, estava começando a me sentir frustrada. Mas tentava manter a paciência! Era só uma questão de tempo.

Minha barriga já estava ficando redondinha, enquanto a de Sidney já estava bastante avantajada, me causando uma certa inveja e insegurança. As vezes eu surpreendia Andrew olhando-a com admiração e eu me perguntava se ele ainda se sentia balançado de algum modo por ela?

Ele estava tão distante de mim ultimamente.

- Andrew! - estávamos deitados na cama, ele estudava no seu notebook, enquanto eu acarinhava a minha barriga. - Você acha que na próxima consulta eu receberei alta? Não suporto mais ficar nessa cama.

— Hum... - Ele soltou dando enter no teclado e me olhou. - Está casada eu sei... - Andrew colocou a mão sobre a minha barriga. — até que está sendo divertido ver você tão mansinha!!!

Revirei os olhos e sorri

- A barriga da Sid está imensa, não é?

— É... - Ele escorregou para se deitar depois de colocar o notebook no criado mudo. - vai ficar uma bolinha também... - Ele me deu um beijo.

- Ela está linda! - afirmei, prestando atenção a sua reação. - Não acha?

- Amor!!! - Andrew falou manhoso. - Não é meu filho e muito menos minha esposa... Não estou preocupado com ela e sim com você e com o nosso bebê... As provas da faculdade que começam semana que vem. - Ele me olhou sério. — é porque ficamos conversando até tarde? Sabe que Tom estava com a gente na sala.

- Eu sei! - emendei ressabiada. - É só que... Você poderia ter passado um pouco mais de tempo aqui comigo.

- Hummmm... — Andrew escorregou totalmente na cama puxando o travesseiro e enfiando sobre o rosto.

- Acho que eu tô meio surtada! - voltei as costas pra ele. - Esquece o que eu disse!

- Diane... O que você quer que eu faça? - ele apoiou a mão no meu ombro e me olhou, seu corpo colado ao meu. - Eu não posso fazer sexo com você. não posso te levar para jantar... em compensação, eu almoço e janto com você neste quarto, saio da universidade e venho correndo para cá, passo a maioria do tempo ou com você neste quarto ou no jardim aproveitando o dia e o sol, a companhia... - Ele torceu a boca. - Sidney tem sido uma baita de uma cunhada e te paparicado praticamente 12horas por dia.

- Você está certo! Eu estou reclamando de barriga cheia! - disse contrariada apenas para encerrar a discussão.

- Me diz o que você quer? - Andrew passou a me beijar insistentemente, estralando seus beijos no meu pescoço e bochechas. - Quer sorvete? Quer... - ele rolou os olhos. - M&Ms...

- Quero você! - sorri travessa e me voltei de frente pra ele, acarinhando os sdis cabelos. - Eu sinto saudades! Não é só o sexo... Eu sinto falta de você! Você está distante, Drew!

- Nãooooo... não estou!!! - ele segurou as minhas mãos em seu rosto. - Só estudando... Eu quero muito me formar, ser alguém a sua altura. Ser o orgulho do meu irmão, mostrar ao meu terapeuta que eu posso conquistar o meu espaço sem estar na cola de alguém. - Ele me beijou demoradamente. - Eu sinto a sua falta também. a falta de privacidade que tínhamos no nosso apartamento. Mas sei que se formos para casa, você vai querer aprontar, porque você é uma mulher independente... mas eu sou dependente de você e quero muito esse bebê.

Mata-me de Prazer - RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora