Theodoro vai atrás de Vick

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Theodoro

Estava no novo estúdio fazendo os ajustes de iluminação, senário, set, contratação de pessoal entre outras coisas quando me ligaram avisando de que Victória havia sumido do sanatório Sta. Monica.

Saí de lá ainda no telefone e a Dra. Ellen me disse que provavelmente ela teria fugido para ver Sidney que estava internada.

Não pensei duas vezes e segui para lá com Michael que estava me ajudando com a nova produtora.

Assim que abri a porta, Victória e Sidney deveriam estar numa conversa calorosa, mesmo assim estava furioso com ela.

- Por que você não sabe esperar quando alguém te diz que trará você junto?! - A segurei pelo braço, Michael entrou no quarto e foi falar com Sidney.

- Qual foi o grande mal que eu fiz? Só deixei a clínica e vim visitar minha amiga.

- Não se faça de desentendida, você quebrou uma regra da clinica, Vick. - Eu estava puto. - Tem que respeitar as normas.

- Tem que respeitar as normas! - Ela revirou os olhos, totalmente debochada.

- Eu não queria esperar.

Fechei os olhos pesadamente, minha vontade era coloca-la de joelhos e lhe dar uma surra.

- Porque faz isso? porque aflora meu desejo de castiga-la?

- Você é exagerado! - Ela sorriu de lado. - Eu estava preocupada com ela, tinha urgência de vê-la. - ela levou as duas mãos ao meu peito s beijou suave o meu pescoço- Por que não diz: "Eu estava preocupado, que bom que você está bem, meu amor!" , E me beija?

- Você sabe que eu fico muito preocupado... Você não é mais aquela garota que ninguém conhecia, você é uma Austin, casada com um produtor de cinema. Pelo amor de Deus, Victória, pare de se expor desta forma.

- Eu não fiquei bem de faxineira? - Ela estava tão intransigente quanto uma criança traquina.

Dei risada reparando em sua vestimenta. e a puxei para um abraço apertado.

- Sua maluca! - beijei seus cabelos.

- Não fique bravo comigo, Theo! Sabe o quanto isso me abala...

- Theo! quaro que conheça Sidney! - Michael se aproximou de nós.

- Como vai! - ela estendeu a mão para mim.

Fiquei por um tempo tentando pegar em sua mão, engoli em seco, Vick me deu um apertão na cintura e eu peguei em sua mão.

- Muito prazer, Sidney! Fico feliz que está melhor.

- Obrigada! - Ela sorriu sem jeito.

- Eu vou ficar com a Sidney aqui até a amiga dela chegar, podem ir se quiserem.

- Tem certeza? quer que eu mande o motorista de buscar daqui a uma ou duas horas?

- Não precisa, pego um táxi. - Michael olhou para Vick. - Como vai Vick! Bom te ver.

- Estou ótima, Mike! - ela o encarou desafiadora como sempre. Era nítida a animosidade entre eles. - Bom ver que você está bem também!

- Estou feliz que estão de volta aos Estados Unidos. Estou mais próximo do meu sobrinho e do meu irmão.

- Você não aparece muito pra ver o seu sobrinho! - Vick atacou.

- Agora serei mais presente... Estamos mudando tudo para cá, Theo vai ajudar a alavancar a outra produtora.

- Isso é bom! É preciso manter o vínculo familiar!

- Com certeza! - Ele sorriu.

- Já viu sua amiga, agora podemos ir embora! - Disse me sentindo incomodado com a forma que Sandy me olhava.

- Se cuide, Sidney! - Victória sorriu alvo para ela. - Pense no que eu te disse, só se vive uma vez, no seu caso duas, mas foi golpe de sorte! - Vick piscou para ela.

- Obrigada! - Ela me abraçou forte. - Não brigue com ela! - Sidney disse sorrindo alvo.

- Pode deixar, vou só dar uma surra.

A cara dela foi impagável. Dei risada e me despedi de Michael.

- Onde vamos, Theodoro Austin?

- Vou te levar pra jantar! - Segurei a sua mão, meu sorriso foi malicioso.

Saímos do hospital, o motorista abriu a porta do carro para nós, deixei ela entrar primeiro e entrei logo em seguida.

- Achei que iria me devolver imediatamente a clínica e exigir que me colocassem num quarto acolchoado com uma camisa de força.

- A imagem é tentadora! - Estreitei os olhos para ela.

- Que maldade com a sua esposa!

- Você sabe que adoro fazer muitas maldades com você.

- E eu adoro todas elas! - Victoria sorriu maliciosa, depois esboçou um sorriso triste. - Theo, quando eu vou poder voltar pra nossa casa?

- Logo! - Peguei em sua mão. - Vamos conversar com o Dr. Herbert. Quem sabe o tratamento em casa te ajude.

Vicky sorriu alvo e me beijou.

- Eu não me sinto completa sem os meus amores.

- E nós não somos completos sem você... Aquela casa fica completamente vazia. - Juntei Vick em meus braços.

- Estou morrendo de saudades do meu August!

- Vamos buscá-lo na escolinha. Vai ficar feliz em te ver.

- Eu preciso mesmo voltar pra clínica?

- Vamos ver com o Dr. Herbert voltar... Vamos pedir para ele seguir com o tratamento em casa.

- Eu quero voltar pra casa agora! - Ela disse impaciente e cruzou os braços, numa nítida expressão de birra.

- Victória!? Você está em tratamento... Não faça me arrepender de não te levar direto para a clínica.

Ela manteve a expressão zangada e não me respondeu.



Mata-me de Prazer - RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora