Victória, Rossi e Sidney

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Eu não estava com medo, apesar da situação caótica em que nos encontrávamos, enquanto minha amiga parecia apavorada, eu só pensava em como conseguiria reverter aquela situação

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Eu não estava com medo, apesar da situação caótica em que nos encontrávamos, enquanto minha amiga parecia apavorada, eu só pensava em como conseguiria reverter aquela situação. Eu encarava tudo com muita frieza e durante a minha observação, percebi que a motivação do Rossi, era mais do que um instinto de vingança. O ódio que ele sentia por mim não era nenhuma novidade, mas havia algo mais no seu olhar, uma espécie de veneração, um desejo incontido por Sidney, eu me atreveria até a dizer que uma paixão.

E de uma coisa eu sabia, Paixão movia instintos perversos e isso era muito perigoso!

- O que você pretende, Rossi? - indaguei depois de um longo período de silêncio. - Sabe que não irá muito longe com isso. Quer dinheiro? - tentei negociar, as vezes a ganância podia ser maior que o desejo. - Eu sou muito rica, Rossi! Diga quanto quer pra nos deixar livres, eu faço a transferência para a sua conta.

- O que um homem condenado a prisão fará com dinheiro? - Ele deu de ombro. - Não! Não é isso que eu quero... - Ele me olhou sorrindo de lado. - Eu quero o Theodoro aqui... Ele vai ver a sua morte... Lenta e dolorosa... Depois eu o mato.

- Tem certeza disso, Dr Rossi? -sorri, o encarando. Ele não sabia do que eu era capaz e não iria me intimidar. No entanto, Sidney parecia mais receosa a cada momento- Está assustando a Sidney, Doutor! Devia se envergonhar.

Rossi se levantou indo até ela, levou a mão para tocar no rosto de Sidney e ela se encolheu, desviando o contato.

- Não faria mal a minha princesa! Não!!!! - ele falou com o tom de voz ansiosa para ser aceito. - Já você!? Eu quero muito fazer te desaparecer... Depois de acabar com você e com Theodoro vou atrás do seus filhos, porque erva daninha a gente arranca e queima.

- Deus! - eu quase gargalhei. - O que fiz de tão grave a você, Dr Rossi?

- Só o fato de existir me deixa completamente irritado... - Ele olhou para Sidney e se sentou praticamente se jogando na poltrona. - Você já contou a sua amiguinha o que fez no passado?

- Ninguém ganha nada, vivendo do passado, Rossi!

- Eu tenho alguns videos de festinhas... A sua amiga... - Ele recostou-se na poltrona, analisando Sidney. - Será que ela iria gostar de assistir a sua performance do tempo de Sandy? E vocês duas tão amiguinhas... Deve ter saudades deste tempo.

- Ninguém tem saudades desse tempo, Rossi! A Sandy não existe mais... É por isso que você me odeia? Não tem mais ninguém pra pisotear o seu saco murcho?

Rossi rangeu os dentes e voou sobre mim, agarrando em meu pescoço.

- SOLTA ELA!!! - Sidney gritou tentando chutar Rossi.

Assim como eu ela também estava acorrentada, Sidney gritava para me largar, enquanto ele babava revoltado, olhando em meus olhos, apertando meu pescoço.

Mata-me de Prazer - RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora