Albert chegaria próximo a hora do almoço e Jaqueline estava muito nervosa. A saudade de Kay era imensa e hoje era o dia do reencontro. Assim que acordaram, após o desjejum, o rei, Eliá e Jaqueline partiram para Etarh. Kay esperava ansiosamente a chegada de Jaqueline.
Quando a carruagem parou na frente do castelo, Kay saiu correndo ao encontro deles. Passou direto por Eliá e, aproximando-se de Jaqueline, abraçou-a com carinho sob os olhos atentos do pai.
Emar e Elizabeth chegaram logo em seguida e foram recebidos com abraços calorosos de Eliá.
– Estava com saudades de vocês! – falou Eliá.
– Nós também, pequenina! – falou Emar.
– Como foi nas provas? – perguntou Elizabeth.
– Graças ao meu esforço e a ajuda de Jaqueline, tirei as melhores notas da minha sala!
– Meus parabéns, pequenina! Estou muito orgulhoso de você! – falou Emar abraçando-a com carinho.
– É melhor vocês irem para o porto, filho! O amigo de Jaqueline logo irá chegar! – falou o rei.
– Estamos indo! – falou Kay.
– Eu confio em vocês! Lembrem-se de nosso acordo! – falou o rei.
– Está bem, papai!
Kay e Jaqueline acomodaram-se na carruagem um de frente para o outro e Askar pediu ao cocheiro para partirem. Eles se olharam e sorriram. Estavam muito felizes de estarem juntos novamente.
– Estou muito feliz em vê-la! Senti falta de seu sorriso iluminando os meus dias! – falou Kay.
– Eu também estou muito feliz! Os dias longe de você pareciam não passar! – falou Jaqueline.
Kay sentou-se ao lado de Jaqueline e segurou a mão dela. Ela, por sua vez, encostou a cabeça no ombro dele. Permaneceram assim até chegarem ao porto.
A carruagem parou e Jaqueline viu Albert desembarcando pela rampa do barco. Ela desceu rapidamente e correu ao encontro dela.
– Albert! Que saudades, meu amigo! – falou Jaqueline abraçando-o.
– Jaqueline, minha querida! Como você está linda! – falou Albert.
Kay aproximou-se lentamente deles, sentindo inveja de Albert, por ele poder abraçar Jaqueline o quanto quisesse.
– Jaqueline. – falou Kay.
– É ele? – cochichou Albert.
– Sim! – respondeu ela cochichando. – Albert, este é o príncipe Kay Lear Narayan.
– Muito prazer, doutor Albert! Jaqueline me falou muito sobre o senhor! – falou Kay.
– Eu vou ter que chamá-lo de alteza? – perguntou Albert em francês.
– Albert! – falou Jaqueline espantada.
– Pode me chamar de Kay, doutor! – falou Kay em francês.
– Desculpe-me! Não sabia que falava nossa língua! – voltou Albert a falar em hindu.
– Nem parece o Albert que conheço! Me ensinou a tomar cuidado com o que diz e comete esta deselegância! – falou Jaqueline.
– É a emoção de estar ao seu lado, querida! – falou Albert sorrindo.
Kay olhou bravo para Albert e Jaqueline percebeu.
– Onde está Monique? – perguntou ela.
– Ainda se encontra no barco. Vou buscá-la!
Albert subiu pela rampa do barco e, de lá de cima, uma jovem correu em direção a Jaqueline.
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As Rosas de Narayan
Ficção HistóricaSéculo XVIII Jaqueline Rosset nasceu em uma pequena cidade ao norte da França. Ainda muito jovem descobre ser portadora de um dom especial e seu único desejo se torna usá-lo para ajudar a quem precisar. A realização desse sonho a levará a uma jornad...