Anos se passaram e as crianças cresceram. A vida em Narayan seguia tranquila. Kay acordou e ficou olhando Jaqueline enquanto ela dormia serena. Ela sorria.
Após algum tempo, Jaqueline despertou e ao abrir seus olhos, encontrou Kay olhando-a. Ele sorriu para ela.
– Você dormia tão gostoso, minha princesa. Estava sorrindo.
– Eu estava sonhando com você e as crianças, com o nosso futuro.
– E pelo jeito os acontecimentos eram bons.
– Sim, meu amor. Vamos ser muito felizes.
– Mais do que já somos? – falou Kay acariciando o rosto de Jaqueline.
– Será que isso é possível? Somos muito felizes e teremos muitos momentos de alegria.
Kay se aproximou de Jaqueline e a beijou. Colocou sua mão na cintura dela, puxando-a para mais perto de si. Jaqueline colocou sua mão na nuca de Kay por baixo de seus cabelos, enroscou seus dedos neles e puxou-os levemente. Ela sabia que ele gostava disso. Ele suspirou e ela pode senti-lo sorrir, pois seus lábios ainda estavam muito próximos. Ele colocou a mão em seu quadril, escorregou-a até sua coxa e puxou sua camisola, tocando sua pele. Ele subiu sua mão por dentro da camisola dela até suas costas e apertou sua pele. Foram interrompidos por batidas na porta.
– Mamãe? Papai? – chamou Jean Pierre.
Kay deitou-se de costas na cama e respirou profundamente.
– Já vamos, meu filho.
– De noite, após as crianças dormirem, você será todinho meu. – falou Jaqueline apoiando-se no cotovelo e sorrindo.
– Não vejo a hora! – falou Kay dando-lhe um beijo e levantando-se.
Kay andou até a porta e a abriu. Encontrou Jean Pierre sorridente.
– Bom dia, papai! – falou ele abraçando as pernas de Kay.
Kay abaixou-se e pegou o filho no colo. Learzinho a Anie chegavam correndo com Anabel atrás deles.
– Desculpe, alteza! Eles saíram correndo e eu não consegui segurá-los.
– Não tem problema, Anabel. Eu sei muito bem como é deter estas pestinhas. – falou ele cutucando-os.
As crianças entraram no quarto correndo e foram abraçar Jaqueline.
– Mamãe, está um dia tão bonito lá fora. Vamos passear? – perguntou Anie animada.
– E aonde vocês querem ir? – perguntou Jaqueline.
– Queremos um dia de aventuras! – falou Learzinho.
– Hum... deixe-me pensar...
– Podemos ir de barco até Bahadin e nadar na cachoeira, o que acham? – falou Kay colocando Jean Pierre no chão.
– Adorei! – falou Anie pulando de alegria.
– Oba! Vamos andar de barco! – falou Learzinho.
– Vamos encontrar piratas? – perguntou Jean Pierre.
Todos riram.
– Não, meu pequeno. Aqui não tem piratas.
– Que pena, mamãe! Então não precisarei levar minha espada para poder protegê-los.
– Não será preciso, filho. Estaremos bem seguros.
Jaqueline saiu do quarto, seguida por Kay e as crianças, que correram na frente. Kay aproximou-se de Jaqueline e pegou sua mão, entrelaçando seus dedos.
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As Rosas de Narayan
Ficção HistóricaSéculo XVIII Jaqueline Rosset nasceu em uma pequena cidade ao norte da França. Ainda muito jovem descobre ser portadora de um dom especial e seu único desejo se torna usá-lo para ajudar a quem precisar. A realização desse sonho a levará a uma jornad...