Ao desembarcarem na ilha Grande Narayan, uma carruagem os esperava. Pegaram uma estrada de lajotas de pedra e foram para o castelo Yavan. Chegando em um grande vale, uma alameda levava a entrada do castelo. Passando pelo portão principal havia vários jardins de margaridas brancas. Em cima da porta de entrada se encontrava o brasão do Arquipélago. O castelo era inteiro branco com detalhes azul marinho em torno das janelas.
O maior de todos os castelos do Arquipélago parecia uma grande casa. A sala principal era comprida e estreita, atravessando o castelo de ponta a ponta em sua largura. No final dela, Jaqueline viu mais jardins com margaridas brancas. Todas as paredes e pisos eram brancos e as cortinas, azul marinho. As portas eram de madeira escura e pareciam ser pesadas. As maçanetas das portas e os corrimões das escadas que levavam aos andares superiores eram dourados.
Eliá levou Jaqueline para conhecer o resto do castelo e o quarto onde ela dormiria. O quarto de Jaqueline ficava em frente ao de Eliá e ao lado da suíte do rei.
Na parte de trás do castelo, onde Jaqueline viu os jardins, havia um lindo gramado, uma piscina retangular, dois banheiros e um pátio coberto. Este gramado terminava em um precipício, onde havia uma escada que levava a uma pequena praia particular.
Depois, de conhecer todo o castelo, jantaram e foram dormir. Em seu quarto, Jaqueline desocupou sua bagagem e, em seguida, desenhou a planta do castelo em seu caderno.
Deitada na cama, quase adormecida, Jaqueline pensava. Será que Kay gostou da minha poesia? Espero que tenha gostado, mas que não tenha percebido que escrevi aquelas palavras para ele.
Na manhã seguinte, após o desjejum, o rei saiu para tratar de negócios. Jaqueline e Eliá foram tomar um pouco de sol perto da piscina.
– Senhorita Jaqueline?
Jaqueline ouviu uma mulher a chamar. Era Anabel.
– Anabel, o que está fazendo aqui? – perguntou Jaqueline.
– O Príncipe me enviou para que ajude as senhoritas. Estarei por perto e, se precisarem, me chamem. Estou aqui para servi-las! – falou Anabel afastando-se.
– Meu primo é muito gentil! – falou Eliá.
– Realmente! – falou Jaqueline.
– Com tantos empregados neste castelo, não precisaríamos que Anabel viesse para cá. Mas, ele fez questão de enviá-la somente para nos ajudar.
– É verdade!
– Jaqueline, daqui seis dias voltarei para a escola para fazer as provas finais. Pior, que nem comecei a estudar.
– Você tem que separar um horário, todos os dias, para estudar. Você não quer tirar notas baixas, não é?
– Claro que não! Você me ajudaria?
– Com certeza! Pode contar comigo!
– Obrigada! Podemos começar depois do almoço?
– Combinado! Depois do almoço eu lhe ajudarei a estudar. – falou Jaqueline sorrindo.
– Combinado, então! – falou Eliá sorrindo também.
Depois do almoço, Eliá e Jaqueline foram para a biblioteca e estudaram a tarde inteira.
...
Os dias passaram rapidamente. Pela manhã, Eliá e Jaqueline iam até a praia ou ficavam perto da piscina e, a tarde, Jaqueline ajudava Eliá com os estudos.
Chegara o dia que Eliá ia partir. Jaqueline acordou, colocou sua roupa de banho e, sobre ela, um vestido de algodão azul royal, que comprara em Deli. Jaqueline encontrou o rei e Eliá sentados a mesa da sala de jantar.
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As Rosas de Narayan
Fiksi SejarahSéculo XVIII Jaqueline Rosset nasceu em uma pequena cidade ao norte da França. Ainda muito jovem descobre ser portadora de um dom especial e seu único desejo se torna usá-lo para ajudar a quem precisar. A realização desse sonho a levará a uma jornad...