Capítulo 6 - Da França ao Egito

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Na manhã seguinte, quando Jaqueline acordou, sentiu o cheiro de café recém passado no ar. Trocou-se rapidamente e desceu para ver se pre­cisavam de ajuda.

– Bom dia, senhora!

– Bom dia, Jaqueline!

– Precisa de ajuda?

– Não, obrigada! Albert estava aqui me ensinando a fazer aquele café delicioso. Já preparamos tudo.

– E onde ele está?

– Foi arrumar a carroça e já deve estar chegando! – a senhora Ajoulais fez uma pausa. – Ah! Aí está ele!

– Bom dia, Albert!

– Bom dia, Jaqueline! Dormiu bem?

– Tive uma noite agitada, mas deu para descansar bem.

– Que bom! Está preparada para a nossa viagem?

– Mais preparada é impossível! – falou Jaqueline sorrindo.

– Depois de comermos é só colocar tudo na carroça e partir.

– Está bem!

– Jean, já está tudo pronto! Vamos comer! – falou a senhora Ajoulais.

Enquanto comiam, Albert falava sobre o caminho que fariam até a cidade de Isfahan. Tudo pronto na carroça, era hora de partir.

– Assim que puder, escreverei para vocês! – falou Albert.

– Vai com Deus, meu filho! – falou o doutor Ajoulais.

– Cuide-se bem! E cuide bem de Jaqueline! – falou a senhora Ajoulais.

– Pode deixar, minha mãe! – respondeu Albert.

– Obrigada por tudo o que fizeram por mim! Eu nunca esquecerei os senhores! – falou Jaqueline.

– E nós nunca esqueceremos você, querida! – falou o doutor Ajoulais.

– Nos escreva também, minha filha! – falou a senhora Ajoulais.

– Escreverei sim! E, por falar em carta, será que o doutor poderia colocar esta no correio para mim?

– Claro, querida! – respondeu o doutor Ajoulais.

– Obrigada!

– Vamos, Jaqueline! – falou Albert. Albert atiçou os cavalos e a carroça começou a andar.

– Até logo, meus filhos! – falou a senhora Ajoulais.

– Até logo! – falou o doutor Ajoulais.

– Até logo! – falaram Albert e Jaqueline.

...

Algumas horas já haviam passado quando Albert parou a carroça no meio da estrada.

– É melhor deixar nossos casacos por perto porque logo vai começar a esfriar.

– Está bem, Albert! Vou pegá-los.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro!

– Para quem era aquela carta?

– Para minha irmã, por que?

– Por nada, Jaqueline.

– Sei. – brincou Jaqueline.

– É verdade! – falou Albert sem jeito.

– Está bem! Se não quer falar, não tem problema!

As Rosas de NarayanOnde histórias criam vida. Descubra agora