Capítulo 24

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Perdão pelos possíveis, erros. Parcialmente revisado.

Melanie Klein White Narrando

— Como eu estou? – Perguntei assim cheguei a sala. Matt e Ben estavam assentados no sofá conversando sobre futebol dava para ouvir a quilômetros a conversa dos dois. Mamãe estava arrumando a gravata de papai eles se virarão para mim, mamãe sorria docemente juntamente com papai enquanto Ben e Matt mantinham uma expressão abobalhada.

— Está linda querida! – Papai exclamou enquanto vinha me abraçar.

— Um arraso. – Mamãe completou sorridente.

— É prima, você tá... – Matt fez uma expressão divertida com o rosto como se procurasse as palavras corretas então ele esticou os lábios fazendo um biquinho e completou. — Uau! Um pedaço de mau caminho! – Ele disse por fim estalando um beijo na minha bochecha.

— É o quê garoto? – Ben perguntou fingindo irritação. – Olha como você fala com a minha irmãzinha! — Ele disse por fim dando um tapa na cabeça de Matt que murmurou um “ai”.

— Ah, qual é Ben você sabe que nem se eu me transformasse na personificação do Ian Somerhalder sua irmã olharia pra mim... – Ele disse descontraído levando a mão ao ombro do meu irmão. – Ela só tem olhos para o “Will”. É com ele que você tem que se preocupar.– Matt disse por fim com um sorriso zombeteiro e fazendo aspas no ar.

Balancei a cabeça em sinal de desistência.

— Sério mesmo Matt? Você não tem nada pra fazer de melhor? Ou melhor nada de melhor pra falar?– Falei revirando os olhos.

— Claro que tenho, te perturbar. – Ele disse com um sorriso de mil dentes passando o braço sob meu ombro.

CÉUS. Porque a Mariáh tinha que convidar ele???

— Então crianças, vamos? — Papai falou pegando uma pequena caixa de presente em cima da mesinha de centro.

O caminho até cidade onde os pais de Mariáh moravam não era tão longo, eu estava feliz da sua cidade não ser tão distante. São quase 3h para chegarmos lá. Queria ter ido pela manhã para passar o dia com a Mariáh... mas ela disse para não me preocupar que dava conta e a mamãe não me dispensou, ela fez questão de me levar para todo o canto que andou hoje, fazendo compras, cuidando das plantas, enfim. O carro estava  cheio de conversas e risadas papai e mamãe iam na frente. Matt, Ben e eu íamos atrás.

— Mel, chegamos. – Matt que estava no meio me cutucou.

— Oh, sim. – Falei despertando lentamente levantei os braços me esticando enquanto  Ben e Matt desciam... Um nervoso começou a brotar em meu coração, eu sabia que Will estaria presente e isso estava me apavorando era como se eu estivesse desprotegida.
Como é difícil encarar os próprios sentimentos, depois de lutar para sufocá-los.
Já passava das 18:30h quando chegamos e o jantar daria início as 19:30h eu tinha alguns minutos para estar com Mariáh até lá.

— Ei, não vai descer? – Mamãe surgiu batendo na janela do carro o que me fez levar a mão ao coração pelo pequeno susto. Todos haviam decido e eu ainda estava ali, perdida em pensamentos.

— Obrigada mamãe... — Falei ainda assentada abrindo a porta do carro. –A senhora iria dar um belo presente de namoro para minha melhor amiga. — Meu infarto.

— Pensei que você já tivesse parado com isso.– Ela disse séria cruzando os braços.

—Isso o quê? – Perguntei a fitando enquanto ela continuava séria.

— Como é mesmo o nome? – Ela perguntou como se eu não estivesse ali, levou a mão a boca e olhou para cima e depois para mim. — Sarcasmo.

— Ah, isso... – dei de ombros. — Saí naturalmente. – forcei um sorriso.

— Especialmente quando você está nervosa, não é mesmo? – Ela disse entrando no carro e se assentando ao meu lado.

— Isso. Acho que a senhora me conhece como a palma da sua mão. – Bufei enquanto olhava a paisagem pela janela evitando encontrar os olhos de minha mãe sobre os meus.

— Não exageremos. Mas sim eu te conheço a muito tempo... Conheço suas manias desde que era um bebê. Sei das suas comidas, cores favoritas, estilo de música... Roupas que gosta. –Ela dava sempre uma pausa acredito que lembrando de quando eu nasci até hoje. — Mas também conheço a menina forte que você é... Precisa vencer seus medos, Mel. Precisa encarar eles de frente e vencer seus limites. — Ela olhava fixamente para mim.

— Porque está me dizendo isso mesmo?  — A encarei arqueando uma das sombrancelhas.

— Porque eu sei que o culpado do seu sarcasmo se chama William. Mas você querida é uma Klein e nos nunca fugimos, nos sempre vencemos nossos limites. – Ela disse levando sua mão a minha apertei sua mão de volta.

— Obrigada mamãe por está me ajudando, a senhora é a melhor. – Falei dando uma piscadela, ela levou a mão ao meu rosto e depois aos meus cabelos os afagando.

— Não, sou mesmo querida. Mas vou sempre me esforçar para ser a melhor mãe para vocês.– Ela beijou o topo da minha cabeça. — Agora vamos.

— Só mais um minutinho. – Pedi docemente.

— Só não vá fugir Cinderela. – Ela disse com graça descendo do carro.

— Mamãe eu sou uma Klein, fora que nem é meia noite ainda. – Ela gargalhou e seguiu para a casa da Mariáh.

Me olhei no espelho mais uma vez ajeitei o cabelo, borrifei um pouco do perfume que trouxera comigo... Fechei os olhos respirei profundamente e desci do carro.
Entrei na casa onde a porta estava aberta, Matt estava à uma distância considerável, conversando com ninguém mais ninguém menos que Hanna. Havia poucas pessoas Mariáh estava linda em vestido branco rodado ao lado de Kevin que usava uma blusa branca com um terno preto ela estava conversando com meus pais. Mas assim que me viu veio em minha direção literalmente se jogando em meus braços.


— Ai, quantas saudades. Estou feliz que você esteja aqui. —Ela disse alegremente me soltando do abraço.

— Também senti sua falta, e como eu perderia minha best está momolando.— Fiz voz de dengo a irritando.
— Idiota. – Ele resmungo me dando um tapinha.

— Aaii! E olha a boca mocinha!!! – Exclamei levando a mão onde ela batera.

Kevin se aproximou me abraçando.

— Parabéns. Você conseguiu. – Sussurrei pra ele.

— Não, sem sua ajuda. – Ele sussurrou de volta. – obrigado por ter orado comigo pela vida dela.

— Por nada. Eu a amo. – Falei emocionada ainda abraçada a ela.

— Eu também a amo Mel. – Ele falou e nos soltamos Mariáh tinha uma cara de boba e nos rimos.

—  Como é maravilhoso estar em um lugar onde a Louise não está. – Falei observando todos ao redor.

— Isso... Bem...é... Eu a convidei. – Mariáh falou enquanto brincava com os nós dos dedos, acredito que estava nervosa pela minha reação.

— Não acredito! – Exclamei atraindo alguns olhares então baixei a cabeça envergonhada.  — Porque fez isso? – Falei calmamente a encarando. Nunca senti tanta vontade de socar ninguém até aquele momento presente.

— Era o único jeito da Emilly vir. – Kevin falou segurando a mão da Mariáh.

— E ela veio?  – Perguntei olhando ao redor.

— A Emi sim, a Louise não. – Mariáh falou simplesmente com um pequeno sorriso .

— Porque? – Perguntei confiscando as horas no celular. 19:00h.

— Porque ela não quis foi o que a Hanna falou e a Emilly foi dar uma volta no jardim com o Jhonny.

— Quê? ele veio? – Perguntei abismada levando a mão a boca.

— Sim, ele trouxe a Hanna e a Emi. – Ela disse timidamente enquanto Kevin lhe depositava um beijo no topo da cabeça.

— Sem comentários. — Falei ainda surpresa. —  E o Will?  – Perguntei olhando para o chão.

— Tá por aí. – Kevin falou. Enquanto brincava com um fio solto do cabelo da Mari.

— Mariáh, pode me mostrar onde fica o banheiro .— Perguntei reprimindo a vontade de correr dali.

— Claro. A última porta do corredor. – Mariáh disse gentilmente.

Subi as escadas rapidamente ao entrar no banheiro tranquei a porta.

Céus! Estou uma pilha de nervos eu vou enlouquecer. Molhei a mão e levei ao pescoço.

Olhei meu reflexo e murmurei para mim mesma....
calma Mel.
Após alguns segundos sair do banheiro e desci as escadas quando cheguei no último lance meu coração parou por alguns instantes para voltar a bater descompassadamente. Will estava lá deixe-me ser mais explícita ele estava de frente para escada com os olhos sobre os meus. Era como se o mundo tivesse parado ali. Ele estava lindo com o cabelo penteado para trás vestia uma blusa preta com um terno azul marinho por cima.

— William. – Sussurrei mas minha voz não passava de um sopro.

— Melanie. – Ele pronunciou meu nome com doçura e senti minhas pernas fraquejarem, pensei que ele me odiaria, mas eu sabia que não o havia perdido quando vi um sorriso torto brotar em seus lábios.

William Patterson Narrando.

A Nossa História (Romance Cristão)Onde histórias criam vida. Descubra agora