Máquina de Refrigerante

1.4K 169 51
                                    

Entrei no Campus acompanhada de Mariáh, como posso dizer a quantidade de pessoas sem ser exagerada? Bem digamos que 90% dos alunos estavam lá, e foi meio dificultoso, para não dizer quase impossível conseguir entrar na faculdade, comecei a andar pelos corredores e...

"Cara, como isso é grande." - murmurei para mim mesma.

Pode até parecer esquisitice mas eu não via a hora de começarem as aulas, avistei a máquina de refri e salgados. Peguei umas balas e uns doces e fui pegar o uma coca de latinha, coloquei o dinheiro e nada.

- Vamos garota... - Eu susurrava para máquina. - Libera minha coca sua máquina maluca.

Eu já estava quase indo embora quando ouvi uma voz atrás de mim enquanto eu falava pela milésima vez para máquina de refri. "Ou você libera minha coca ou devolve minha grana. "

- Deixa eu te ajudar.

Coloquei a mão no coração e arregalei os olhos por conta do susto quando meus olhos encontraram os seus eu gelei. Ele continuou falando comigo.

- Quando ela não funcionar você dá um pequeno chute aqui do lado, assim, ho. - Ele deu um leve chute na máquina e clack, ela liberou meu refri.

- Obrigada. - Agradeci enquanto sorria pra ele.

- A paz do Senhor, sou William Patterson. Will ou Willi se preferir. - Ele estendeu a mão com um sorriso de lado.

- Amém, sou Melanie Klein White, pode me chamar de Mel ou Melanie. - Sorri gentilmente. - Mas como sabe que sou cristã? - Perguntei arqueando as sobrancelhas.

- Bem... É não vai me chamar de louco tá... -Sorri assentindo para ele prosseguir. - Quando te vi hoje mais cedo, eu vi um brilho nos seus olhos senti que tem alguém com você o Espírito Santo e pelas suas roupas também dá para perceber. - Ele falou meio embaraçado enquanto levava a mão ao cabelo.

- Uau... é isso foi bem profundo... Você é a segunda pessoa que me diz isso hoje, Senhor Patterson. - Sorrimos um para o outro.

- Você veio para festa de comemoração? - Ele questionou. Nos andávamos lado a lado, pelos corredores enquanto alguns alunos se agarravam.

- Não, Não eu só queria doces e refri a Mari falou das máquinas aqui dentro então eu resolvi comprar algumas coisas.

- E você? - O enterroguei enquanto saíamos da faculdade lado a lado.

- Na verdade, eu só estava dando uma volta, então senti vontade de entrar e vi você conversando com a máquina de refri. - Ele sorriu. - "...ou você libera minha coca ou me devolve minha grana!" - Ele falou tentando me imitar começamos a gargalhar parecendo dois loucos.

- Ah, pelo amor de Deus. Eu não falo assim! - Falei ainda rindo

- Não, não fala não. - Ele completou ainda com um sorriso torto nos lábios. Um sorriso que o deixava encantador.

Conversamos por alguns minutos até chegarmos no meu dormitório.

- Obrigada, Will. - Falei olhando em seus olhos enquanto levava cruzava os braços numa tentativa de me aquecer.

- Por? - Ele questionou com o mesmo sorriso de lado.

- Por ter me feito companhia, é bom ter um amigo que divide os mesmo princípios. - Sorri gentilmente.

- Então somos amigos? - Will perguntou esboçando um grande sorriso.

- Creio que sim, afinal quem é amigo de Jesus também é meu amigo. - Falei sorrindo. - Preciso entrar. - Falei um tanto sem graça.

A Nossa História (Romance Cristão)Onde histórias criam vida. Descubra agora