A Nossa História (Romance Cristão)

Novos começos

Melanie Klein White : Narrando

- As garotas diziam que eu deveria sentir o que elas sentiam, elas se sentiam tão empolgadas e vivas. Eu e William vivíamos um tipo de relacionamento onde mau trocávamos cinco ou seis beijos na semana, ele sempre dizia que deveríamos respeitar o Espírito Santo, porque ele habitava em nós. Mas eu queria me sentir viva como as garotas da minha turma, eu queria me sentir sensual, sexy e linda como elas. Queria que Will me... Desejasse. - Louise parece visivelmente envergonhada mas continua a despejar essa enjorrada de informações em cima de mim.

- Então eu comecei a tentar investidas uma mão boba subindo pelas suas costas que nunca havia ocorrido antes, um beijo leve em seu pescoço. - Ela falava com dificuldades como se estivesse envergonhada por tudo. - William começou a me repreender, dizia que eu estava estranha, que só queria beija-lo e estava me arrumando de uma maneira um tanto vulgar, e eu achava que ele era um idiota por pensar daquela maneira o que tinha de mais deixar dois ou três botões das bluasas desabotados, ou vestir saias um palmo acima do que eu usava, ou vez em quando um maquiagem forte? As brigas iniciaram aí e eu sempre queria mais de Will, queria aquilo que ele não podia me dar, não antes de um casamento. Então eu sempre descontava nele as minhas frustações. Eu queria experimentar, ir além. E quando Dylan me beijou naquele dia eu retribui, retribui porque era um beijo intenso, ele me beijou como William nunca se quer sonhara em me beijar então eu senti o que minha amigas diziam e eu quis mais. Eu quis muito mais, uma escapada aqui e outra alí, mas eu amava William ou melhor eu não queria abrir mão dele. Então aconteceu duas, três, quatro... Eu não contei e nem me lembro mais, mas eu fiz sexo com Dylan eu me entreguei a ele. Me senti culpada na primeira vez mas o medo de perder o Will era pior e tudo com Dylan era tão bom que eu não conseguia parar de vê-lo.

Louise caí sentada no pequeno sofá da sala e chora compulsivamente, eu quero ir até lá e abraçá-la mas eu não sei como ela irá reagir então fico no meu canto com as costas colada na porta sufocando os sons que saem da minha boca.

- Dylan queria que eu terminasse com William mas eu não podia, eu não queria. Ele dizia que podíamos ter um relacionamento mas eu não quis, então ele começou a me chantagear e eu dizia que se Willim soubesse eu nunca mais queria vê-lo. Mas Dylan fez isso, Dylan compriu com suas chantagens. Ele mandou uma mensagem para o celular de Wendy marcando de ela ir com William para minha casa, eu e ela éramos muito amigas, ela era muito apegada a mim. Meus pais não estávamos em casa então Dylan foi pra lá, Wendy foi a primeira a correr as escadas e chegar ao meu quarto. E ver a cena mais nojenta que uma menina de treze anos poderia ver. Ela gritou e quando minha atenção se voltou pra ela William estava atrás dela com lágrimas nos olhos ele levou ela de lá. Depois desse dia Wendy não quis mais me ver implorei a William pra me perdoar e não contar nada aos meus pais eu mesma contaria, ele aceitou na condição de que eu saísse do grupo dos jovens, Wendy se revoltou totalmente depois disso ela implorou para que todos a chamasse pelo segundo nome Emma. Porque era assim que eu a chama Wendy a minha pequena estrelinha.

- Louise... - Eu a chamo mas a mesma apenas balança a cabeça.

- Olha Melanie, eu nunca odiei você eu apenas sentia inveja por você ser melhor que eu. Você não imagina o quanto é dificíl admitir isso mas eu sentia inveja. William nunca me contou sobre o Johnny. No dia que você estava no jardim da universidade e se abriu com ele eu também estava lá só que atrás dos arbustos e no dia do beijo eu vi... Eu também estava no parque eu tinha saído com algumas amigas minhas elas queriam que eu saísse um pouco então fomos ao parque e foi quando eu vi vocês subindo na roda gigante e vi o beijo.

Eu estava sem palavras mas ainda não tinha uma explicação para a declaração do sábado.

- Toma. - Ela me entregou uma folha dobrada.