Capítulo 17

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Parcialmente revisado, perdão pelos erros. Leiam as notas finais é mega importante, please... ❤
Mais uma vez dedicado a @Claubook você é um dos motivos que Me impulsionam a escrever amo você Jujuba ❤😍

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" Deus é o grande curador de nossas lembranças, o único capaz de tornar cicatrizes em algo bonito.
Kathy Peel."

É impressionante como as coisas podem mudar gradativamente, como pequenos acontecimentos podem afetar a sua essência, muitas vezes te mudando para aquilo que você mais detesta. Quando vemos alguém tremer na base, por algo "bobo", chegamos a julgar e achar patético, mas quando acontece com a gente o mesmo ou algo parecido começamos a compreender o trauma da pessoa, é isso... A definição certa... é trauma.

Lembro que quando eu era criança, meu pai levava a mim e meus irmãos ao parquinho perto de casa, meu pai viva sempre em viagens missionárias ou um pouco ocupado com seu trabalho e a obra* e quase nunca tinha tempo para mim e meus irmãos mas quando acontecia de ele ter um tempo livre ele nos levava para lanchar e ir ao parquinho.
Me lembro de uma vez ele levar a gente para ir ao parquinho. Ben logo que chegou foi brincar de pique -esconde com os garotos da sua idade, Katie foi para um balanço e pediu a papai para balança-lá.
Encontrei Natalie e ficamos brincando com as nossas inseparáveis bonecas.
O que eu acho interessante no papai é sua proteção, ele é muito cuidadoso com todos ao seu redor. E ele não podia adivinhar que aconteceria.

Matt estava no parquinho acompahado de Fred um amiguinho nosso da EBD* Fred vinha com o seu cachorrinho pequinês o (sintam a ironia) Big.
Big era um pequinês de pêlo mesclado entre tons avermelhados e pretos, ele tinha olhos enormes e era do tamanho da mão de papai.
Eu sempre achava bobo e patético a tia Júlia, ter medos de cachorros ela dissera uma vez que um cachorro a mordeu na perna e sempre que ouvia seus latidos estremecia. Eu achava patético ter medo de uma coisa tão fofinha como cãezinhos, que mal eles poderiam fazer, afinal? A não ser por Brutus, o cachorro dos Fox nossos vizinhos, um cachorro enorme e bravo da raça Pastor Alemão que vivia sempre amarrado no quintal ou em volta da macieira que a senhora Fox tinha na frente da casa.
Eu amava animais, e principalmente cãezinhos meu desejo era sempre coloca-los em meu colo e enchê-los de beijos e carinhos. O Big, por exemplo era um pequinês adorável e como eu sei? porque a tia Evie mãe do Fred e a minha mãe são muito amigas a mamãe sempre ia na casa da tia Evie, para trocarem receitas e o Big, já me conhecia porque eu sempre ia com a mamãe.

Matt chamou a Natalie e eu para brincarmos de congela*, e a brincadeira estava ótima, eu havia congelado Matt e Natie, e só faltava Fred que corria tentando descongelar Matt e Natie, na tentativa de congelar Fred ele acabou caindo, e o Big, não gostou muito ele corria freneticamente atrás de mim, Matt e Natie estavam rindo pensavam que Big, também queria brincar eu também pensei mas quando tentei parar ele continuou rosnando e parecia muito bravo o pavor tomou conta de mim comecei a gritar pelo papai e voltei a correr, acabei caindo, naquele dia terminei no hospital tive que fazer curativos por conta de arranhões no joelho e cotovelos, e levei três pontos no traseiro onde Big resolveu deixar sua dentada foram duas semanas sem conseguir sentar e para piorar eu tomei pavor de cãezinhos dos menores aos maiores e passei a entender que o trauma da tia Júlia não era tão patético assim. Aqueles animais adoráveis que eu tanto gostava passaram a me dar pavor.

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