1º capitulo - " Londres é sem dúvida a cidade mais bonita que alguma vez vi."

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BEEP BEEP BEEP

Merda já é de dia?

A única coisa que me impede de partir o meu despertador é o facto de ele ser também o meu telefone e eu sem telefone sou como Londres sem sol.

Talvez seja uma má comparação.

Tirei a mão debaixo dos cobertores onde estava quente e desliguei o telefone com som irritante. Sentei-me na cama, espreguicei-me e fui a casa de banho que já não tinha nada...

NADA! Ok talvez ainda tenha a sanita, lavatório e banheira mas não tinha o mais importante: AS MINHAS COISAS.

Ahhh e verdade vou mudar de casa…

Cidade…

País …

Sintam só o quanto estou excitada!

Voltei ao meu quarto a resmungar, peguei na mala que continha todos os produtos que podia precisar e voltei para a casa de banho. Lavei os dentes, tomei banho, vesti-me e penteei-me.

Voltei ao meu quarto coloquei uma mala nos ombros e as outras nas mãos.

Porque eu tenho tantas coisas para levar?

Desci as escadas e pousei tudo na sala. Sentei-me no sofá muito delicadamente ou seja atirei-me lá para cima. Já estava cansada! 

"A sério Joana? Acabas-te de acordar e já estas cansada?"

Ouvi o meu subconsciente. (Aquela cena que acontece quando vocês falam sozinhas. Ah vocês sabem o que é… Podiam não saber ok?)

As malas eram pesadas. -Afirmei para mim de modo a responder a minha consciência.

Yahhh eu falo sozinha...  vivaaaaa euuuuuu!

Ouvi passos, olhei para as escadas e vi a minha mãe.

-Olá filha que cara e essa?

-Olá mãe é a minha…

-Vá vamos acabar de por as coisas no carro não quero chegar atrasada ao aeroporto.

Vais pôr… Eu só meto a minha, mãezinha.

-Como queiras. 

Alevantei-me peguei em tudo o que era meu.

"Boaaa Joana agora como abres a porta?"

A minha mãe abriu a porta como resposta a minha consciência.

-Quem tem uma mãe tem tudo!

-Menos uma casa... -Sussurrei

Saímos a minha mãe abriu o carro e o porta-bagagem. Meti tudo lá para dentro sem me importar e entrei no carro esperando que a minha mãe acabasse de trazer as coisas...

Ela devia mesmo achar que a ia ajudar não é?

Olhei para o banco de trás encontrando a minha bela mota. 

A minha mãe abriu a porta para se sentar fazendo-me olha-la.

-Obrigada pela ajuda.- Ela resmungou olhando-me.

-De nada volte quando quiser!

Meteu a chave na ranhura e moveu-a fazendo o carro movimentar-se.

Olhei para a casa onde tinha vivido desde que o meu pai nos abandonou.

Iá ter saudades.

 Aos poucos deixei de a ver.

"NÃOO jura? A tua mãe está a conduzir sua burra."

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