A Bela Redoma

Nota introdutória

Descrição da capa inicial #paracegover

Sobre um fundo branco, no topo da capa temos em negro o nome da autora "Tânia Almeida" e um pouco mais abaixo em letras bem grandes e vermelhas, como se escritas à mão, está "A Bela," com algumas das letras a tocar no topo da palavra de baixo "Redoma". Essa segunda palavra está no mesmo tom, mas com caligrafia de máquina, e cada letra traçada com pequenos pontos interruptos. No canto superior direito do título da obra, temos três pequenas pétalas soltas igualmente vermelhas. O mesmo se sucede no canto inferior esquerdo, como se fossem refletidas em espelho.Abaixo, uma jovem mulher de longos cabelos castanhos ondulados estende os braços, que se encontram um pouco fletidos, para levantar as pontas do seu comprido e simples vestido branco, ultrapassando um pouco a área de um semicírculo em mesmo tom.O traje é decotado em forma de V onde repousa um longo fio de prata e as mangas são curtas, não indo muito para além dos ombros. Em torno da cabeça, ela está usando um acessório circular fino, que passa pela testa, e no pulso da mão esquerda cerca de umas seis pulseiras todas juntas, a maioria em tons cinzentos e alguns apontamentos dourados. Com o rosto pendendo ligeiramente para a direita, ela olha o chão e as pálpebras dão a aparência de estarem cerradas.À volta da jovem, umas pétalas vermelhas; idênticas às que se viam junto ao título, mas agora em muito maior quantidade, dão a impressão de terem sido jogadas pela mão esquerda da jovem. As pétalas bailam até ao solo, mas não chegam a pousar, parecendo que levitam à frente da jovem. Por cima dela, existe uma redoma incompleta, só dando para ver a parte de cima, salientada por uma borda azulada. No fim da capa, um retângulo negro corta algumas das pétalas vermelhas a pairar em torno da moça, onde está escrito a branco "Uma distopia do clássico A Bela e a Fera".

Capa Inicial para a obra:

A ideia deste livro me veio ao ler aqui no wattpad uma história que se propôs a modernizar um pouco a história da Bela e a Fera (a autora Cecília Amaral foi a grande impulsionadora da minha inspiração para esta nova obra). Daí eu pensei: "E se a mesma história acontecesse num futuro distante, como seria?"

Em criança, amei a versão feita pela Disney e o meu objetivo com esta obra é salientar as mensagens que mais me tocaram. As personagens irão todas manter a sua essência e umas terão de ser mais modificadas que outras. Não tentando comparar-me a ninguém, mas já comparando, a ideia é muito similar à de Marissa Meyer que tentou dar uma coloração mais distópica aos nossos contos de fadas preferidos. Farei uma mistura das duas versões da Disney com alguns tracejados da versão clássica de 1756 e farei emergir uma história nova mais futuristica. 

Esta nova obra começará a ser publicada no dia 1 de Dezembro, o mês do Natal e que eu não consigo não associar à Bela e a Fera. Será postado um capítulo por semana, todas as terças-feiras.

Sinopse: Cem anos depois da última grande guerra, que tornou a vida na Terra insustentável, uma redoma foi construída numa província de França para proteger a humanidade restante dos perigos das radiações mortais e da atmosfera contaminada. Uma sociedade igualitária foi instalada com sucesso no lugar de uma sociedade retrógrada e discriminatória. Todos têm os mesmos direitos, todos têm os mesmos deveres, exceto a realeza, que tem a árdua tarefa de manter tudo no seu devido lugar.

Liberty é uma jovem altruísta que dedica a sua vida à família. Desde a morte da mãe, quando era ainda uma criança, que toma conta de sua irmã mais nova, fragilizada por uma doença sem cura, e de seu pai, que se limita a deambular pela cidade noite e dia. Mas a vida dela muda radicalmente quando é selecionada para ocupar o lugar de princesa, junto ao belo, mas implacável príncipe de Villeneuve. Obrigada a viver uma vida numa mansão mergulhada em segredos, Liberty irá descobrir que a beleza interior tem a força impressionante de mudar o mundo.

Depois de inúmeras versões do clássico "A Bela e a Fera" (ou "A Bela e o Monstro") de Madame Villeneuve, publicado em 1756, chega agora uma versão futurística que não deixará ninguém indiferente.