Eu e Charlotte haviamos indiretamente, marcado nosso encontro. Então eu a esperava, em meu estilo habitual, sem camisa e com um short tactel.
Faltavam dois minutos para as oito e eu contava cada segundo.
Vi a luz do quarto dela acender e meu coração acelerou, agora eu não tinha uma cortina a minha frente, estava tão exposto quanto ela.
Charlotte logo surgiu em seu lugar de sempre,mas pela primeira vez usava uma camisa. Me decepcionei com esse fato, mas ao menos ela estava ali.
Apoiei-me na janela para mostrar-lhe minha presença,a vi soltar os cabelos que estavam presos em um coque e após acender o cigarro. A fumaça que saia por seus lábios a dava um ar extremamente sexy. Quando ela levantou um dos braços para arrumar os cabelos,reparei que além da regata larga e vermelha que cobria parte de suas coxas ela não usava mais nada.
Estava nua por baixo daquela camisa quase masculina.Apertei meu membro ainda por cima do short antes de tirá-lo,ficando só de sunga,meu corpo anseava por toques mais profundos do que um simples aperto, mas resolvi me segurar para que pudesse admirar a cena.
Charlotte levou uma das mãos até as coxas, alisou-as e apertou o próprio seio, sem deixar de tragar o cigarro entre os dedos da mão esquerda.
Tirei meu membro para fora no momento que a vi levar os dedos a parte interna das coxas, ela iria se tocar para que eu visse e eu faria o mesmo.
A olhei e a vi morder os lábios, Charlotte repousou o cigarro nos lábios e enquanto tocava sua vagina que estava longe do meu Campo de visão por conta da maldita blusa, apertava os seios.
A vendo daquele jeito, entregue ao desejo mais intimo, aumentei o ritmo de minha punheta, pensando nela e no que seus dedos faziam, naquelas mãos macias com unhas pintadas de branco penetrando sua intimidade completamente úmida pelo tesão que sentíamos por nosso ritual naquela janela.
Estava praticamente descontrolado, contia meus gemidos e não tirava os olhos da morena que se tocava para seu prazer e consequentemente, gerava o meu.
-Nicholas sabe o... Que porra é essa?
Olhei para meu pai parado na porta e arregalei os olhos virando-me de costas para que ele não me visse.
-Nicholas...por que na janela?...
Levantei minha cueca e o short, mantendo-me de costas. Estava envergonhado pelo ocorrido, com raiva por não ter trancado a porta, preocupado com Charlotte que agora não tinha meus olhos sobre si e ainda assim com tesão.
-E-eu... Sai daqui! -Desisti de entrar em uma possível explicação e gritei para que ele me deixasse em paz. -Vá embora!
-Se quer privacidade, tranque a porta e feche a janela! -Disse meu pai
-Saia!-Falei
Sentia o rubor tornar minha bochechas e esperei que a porta fizesse barulho indicando que o cômodo não possuia mais ninguém além de mim.
Voltei a olhar para o prédio vizinho e Charlotte não estava mais lá.
Porra... -Pensei ao chutar a cômoda
Aquela intromissão era culpa de meu pai, mas ainda assim praguejei-me por ser estúpido o bastante para não tomar providências.
Aquela era para ser a melhor das noites, mas como um belo azarado, não consegui aproveitar.
(...)
Tentei evitar meu pai naquela manhã, ele estava de pé logo cedo, oque era raro e sentou-se a mesa comigo para o desjejum coisa que não fazia há semanas quiçá meses.
Havia um desconforto entre nós, talvez a vergonha que pairava sobre meu corpo também estivesse rondando o dele.
Cortei a casca do pão de forma olhando apenas para minhas próprias mãos, limitando nossa conversa em "Me passe a manteiga '
-Nick... -Ele começou e logo se calou, não era costumeiro tê-lo me chamando assim já que a única pessoa que me atribuía aquele apelido era minha mãe. -Eu quero que fique tranquilo quanto ao que aconteceu ontem, você é jovem, está com o corpo cheio de hormônios e...
-Não, por favor! -Pedi bebericando o café -Podemos não falar sobre isso a mesa?
-Já estou terminando,Ficar no quarto consumindo pornografia é normal mas precisa de limites, eu não sei quais são os fetiches de sua geração, mas...
-Pai... -Passei a mão por meus cabelos, estava frustrado, a primeira vez que fui pego batendo uma, ouvi de meu pai sobre como deveria me previnir caso fosse ter relações com uma mulher, eu tinha treze anos, mas aquela conversa ainda era embaraçosa de se lembrar, não precisava de mais um trauma.
- Eu não sou um pervertido-Disse -Fique tranquiloNa verdade eu poderia ser considerado um, se pensasse no que andava fazendo, mas não podia dizer ao meu pai que estava obcecado por minha professora particular e que ela havia dado-me a oportunidade de vê-la delirando de prazer e que ele havia nos interrompido.
-Eu só estou dizendo que...
-Por favor-Pedi o interrompendo -Não torne a situação pior,eu estou saindo e já que estamos na atmosfera do que você viu ontem, bate na porta antes de entrar em meu quarto. Assim evitaremos surpresas e assuntos como esses.
Levantei-me e escovei os dentes antes de enfim pegar minhas coisas e sair.
Meu pai não tinha conversas intensas e não se metia em minha vida há algum tempo, mas para minha sorte ele decidiu retomar a consciência de que tem um filho na semana em que eu havia atingido parte dos meus objetivos.
Assim que sai de meu prédio vi Charlotte entrar em seu Logan branco modelo 2016, ela estava bonita com os cabelos presos e um vestido formal, corri até ela, antes que a mesma ligasse o veículo.
-Bom dia! -Falei chegando a janela do motorista -Sobre ontem eu...
Fui impedido de continuar quando Charlotte fechou a janela do carro, bati no vidro duas vezes, mas ela prontamente me ignorou, ligou o carro e deu ré para sair de sua vaga.
Ótimo, ela está brava. Obrigado papai!
Coloquei as mãos no bolso da calça e olhei seu carro passando pela portaria. O dia mal havia começado e eu já estava tomando no cú.
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As 10 Lições Para o Paraíso (Hot)
RomanceNicholas não achava graça nas meninas de sua idade Charlotte estava insatisfeita com seus 36 anos e a falta de realizações na vida E ao se mudar para um condomínio com seu pai, Nico, poderia satisfazer seus desejos e Charlotte também. _CONTEÚDO ADU...