Estava na casa de Beré, estudando para a segunda prova do primeiro bimestre. Já que na primeira eu havia tirado um belo dois chutando.
Bom 2019.Disse a mim mesmo
Beré era um pouco mais privilegiado que eu, morava em uma cobertura, possuía pais juntos e uma irmã mais nova e mesmo que fosse um quatro olhos bobão, era muito esperto.
—Se eu fosse você, buscaria um professor —Beré aconselhou comendo um salgado. —Não sabe nada!
—Ótimo amigo! —Falei bufando
Beré pegou seu caderno e colocou-o sobre a mesa
—Essa matéria é fácil, você está errando bobeira no final! —Passou a mão na calça, limpando os dedos
—Mas não é só somar?
—Nico,ao final da equação você precisa usar a fórmula.
—Eu realmente não consigo!—Afirmei—Meu pai disse que ia me arrumar um professor, só não sei se ele ainda se lembra disso. —Balancei a cabeça
Beré limpou as lentes de seu óculos na blusa do uniforme— Minha mãe deve conhecer alguém. Ela queria conseguir uma professora para a Helen.Me dá um minuto!
Esperei por ele olhando o relógio, não conseguia tirar Charlotte de minha cabeça, ter descoberto o nome dela naquela tarde ao chegar da escola, foi como dá nome a minha excitação.
—Achei!—Beré colocou a folha pequena sobre a mesa—Ela mora aqui, no predio quatro, sexto andar.Tem telefone.
Peguei o endereço e li Senhorita Rodrigues
—É a casa da Charlotte! —Falei
—Charlotte? A gostosa que ajudamos?
—Conhece alguma outra com esse nome?
Beré respirou fundo —A Helen está no nono ano, então não sei se ela dá aula para ensino médio!
De qualquer forma, peguei o número e segui a minha casa.
Minha confinante casa, com meu pai que não poderia ser visto como exemplo, deitado no sofá e satisfeito com o auxilio desemprego que recebia, conformado com a pensão deixada por minha mãe e lutando contra um vício. Aquele homem que mal podia me sustentar ou cuidar de si, não tinha tempo para meus problemas na escola, na verdade ele não tinha tempo para nada que não fosse dormir e ir a reunião do AA duas vezes na semana.
—Demorou—Disse ao sentar-se no sofá—Onde esteve o dia todo?
—Com o Heitor, estávamos estudando! —Deixei a mochila no chão
—Dificuldade em alguma matéria? —Perguntou interessando-se
—Preciso de um professor particular
—Não pode aprender sozinho? Já basta a mensalidade da escola
—Boa noite pai! —Falei ignorando -o
Tomei um banho apressado e fui ao meu quarto, fiquei na janela esperando que Charlotte aparecesse, com seu cigarro, mas para minha frustração ela demorou mais do que pude contar.
Quando enfim apreceu, fumando, usando apenas uma minúscula calcinha, com cabelos soltos e com toda sua formosura feminina me encantando, senti todo meu corpo clamar.
Desci meu short tactel até os joelhos e de pé, puxei minha cortina verde para o lado e fiquei observando-na.
Senti que daquela vez era diferente, ela não estava apenas fumando como das últimas vezes, ela estava um pouco mas ousada, como se estivesse exibindo-se. Apertou os próprios seios e mesmo com a distância entre nós, achei que ela estivesse chamando minha atenção.
Coloquei a mão por dentro de minha sunga, apertei meu membro, coloquei-o para fora e toquei toda a extensão, fazendo um vai e vem e dizendo o nome dela baixinho. Lembrando das mãos dela com unhas pintadas de branco, imaginei que fosse ela ali, pedindo por meu gozo.
Eu mal piscava quando a vi puxar o elástico da calcinha e soltar o cigarro, ela sabia que eu estava ali, sabia quem eu era, ao menos era o que eu dizia mentalmente.
Charlotte passou a mão nos cabelos e desceu até os seios novamente, mordi meus labios pedindo que aquela mão descesse para suas partes mas íntimas,mas isso não aconteceu.
Ela passou os dedos por cima da calcinha e fechou a janela subitamente, senti minha perna tremer e gozei em minha mão. O melhor gozo de minha vida.
Eu queria aquela mulher,nem que fosse para ensinar-me matemática, eu apenas a queria.
Joguei-me na minha cama após subir minha sunga e meu short. Provavelmente havia sujado até mesmo a cortina,mas estava extasiado demais para pensar em outra coisa que não fosse a belíssima mulher do prédio a frente.
Charlotte ,Charlotte... —Falei o nome dela com um sorriso bobo nos lábios, trataria de conversar com ela amanhã e caso não nos falássemos, arrumaria alguma desculpa que me trouxesse a felicidade de um contato com ela.
Controlei minha respiração e após aquele meu ritual noturno eu poderia dormir em paz.
(...)
Contra minhas vontades,fiz um bilhete para que meu pai falasse com Charlotte, escrevi o número dela com o prefixo "Professora de Matemática"
Quando sai,ele ainda dormia no sofá, as atitudes de meu pai irritavam-me, ele era preguiçoso e vivia debilitado. Dessa forma, não parecia em nada com o advogado bem sucedido e de Renome que um dia havia sido.
Desceu as escadas do insucesso e visivelmente, desistiu da vida. -pensei
Joguei a cortina de meu quarto na maquina de lavar e sai as pressas.
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As 10 Lições Para o Paraíso (Hot)
RomanceNicholas não achava graça nas meninas de sua idade Charlotte estava insatisfeita com seus 36 anos e a falta de realizações na vida E ao se mudar para um condomínio com seu pai, Nico, poderia satisfazer seus desejos e Charlotte também. _CONTEÚDO ADU...