Foco Alice

Capítulo 23- Bônus.

Depois de dois dias pudemos voltar, o avião está pousando no momento, o que para mim é a pior parte porque sempre fico com dor de ouvido.

Saímos do avião e vamos conversando sobre o nosso sucesso na missão, começamos a ouvir um tiroteio e as pessoas a nossa volta começam a correr, não sabemos da onde os tiros estão vindo, mas logo ficamos em posição.

Estamos sendo atacados, provavelmente fomos descobertos, eles estão se misturando entre a multidão, o que não facilita muito. Logo dois repórteres aparece e começam a gravar o que se passa, acho que eles tem problema meu Deus, eles querem morrer só pode.

- Temos que tirar aqueles dois dali. - Um agente diz.

- Eu estou mais perto eu vou. - Diz outro.

Consigo atirar em um cara que logo cai, vou engatinhando por de trás dos bancos e atiro em mais um. Vejo que outros agentes também estão conseguindo derruba-lós. Sinto algo duro e pontudo nas minhas costas, um leve arrepio passa por minha espinha.

- Ora, ora, vejamos o que eu encontrei. Levanta devagar e sem nenhuma gracinha. - Pede-me.

Levanto devagar com as mãos para cima, ele pega a arma que estava na minha mão e fala.

- Não reconhece minha voz Rayssa. - Ãn? Andrey?

- Andrey? Mas como? Você estava na Rússia, como pode estar aqui... - Pergunto.

- Do mesmo jeito que você, eu sinceramente cai na sua história, até eu descobrir que você não se chama Rayssa, antes que você me pergunte como, eu peguei o copo que você bebeu chá com a minha avó e pedi que fizessem um teste e advinha, Alice Reski. - Ele suspira.

- Eu logo saquei tudo, e vim para cá antes preparar uma recepção para vocês. Você gostou? - Pergunta.

- Eu amei. - Respondo sarcástica.

- Que bom que gostou, porque você vai com a gente. - Diz-me.

- Vou para aonde?

- Só queremos algumas informações, fica despreocupada, você morrerá de um jeito ou de outro, então vamos fazer isso depois de termos informações. - Ele fala.

- Como se eu fosse falar alguma coisa... - Resmungo.

Aproveito o momento que ele tira a arma das minhas costas, me viro e seguro seu braço, tiro a arma de sua mão e dou-lhe um chute na barrigas o fazendo cair ele pega outra arma que estava em sua cintura, quando ele vai disparar eu aperto o gatilho primeiro pegando em seu peito direito.

Vejo alguns agentes caídos e o reforço entrando, amparo alguns agentes e logo controlamos a situação.

Cinco horas depois

Já estou em casa, sentada na minha cama quentinha com um prato de sopa que resolvi fazer, estou assistindo a breve reportagem que saiu de nós, mas claro que eles censuraram nosso rosto.

"E teve a maior bagunça no aeroporto internacional Dulles, isso mesmo que você está ouvindo, teve tiroteio deixando as pessoas em total pânico. Nenhum inocente ferido, porém alguns agentes do FBI saíram machucados, assim como os atiradores. Não sabemos a causa, veja agora as cenas exclusivas..."

Meu celular começa a tocar me fazendo dar um pulo e quase derrubar a sopa, o alcanço e vejo que é a Isa.

Ligação On.

- Alô amigaaa, estou morrendo de saudades. - Falo alto.

- Acabei de ver a reportagem, você está bem? - Ela pergunta preocupado.

- Estou sim, só estou cansada... - Respondo.

- Estava morrendo de saudades minha maluca. - Ela diz-me.

- Eu também, é tão bom estar em casa... - Falo.

- Temos que nos ver tenho tanta coisa para te falar, vem amanhã aqui!? - Pede-me.

- Ai na sua casa? - Pergunto receosa, acho que não estou pronta para ver o Matthew.

- Sim aqui, eu sei que você e o Matthew não estão muito bem, mas tenho certeza que ele está com saudades de você também, ele mudou um pouco.... - Ela diz.

- Mudou como? - Pergunto curiosa.

- Ah, nada não, só está mais focado no trabalho. - Ela fala de modo estranho. - Bom amanhã às 12hrs, ok?

- Ok, ok.

- Bom, vou desligar você deve estar cansada, beijos amiga, te amo. - Ela se despede.

- Tchau, também te amo.

Ligação Off.

Término minha sopa e vou fazer minha higiene antes de dormir, quando termino vou para debaixo das cobertas e logo caio no sono.