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Eu e Steve descemos até o bar, que ficava na 'academia' como chamamos, o local onde todos nós treinamos, mas que ultimamente só eu utilizava.

Ele se sentou na cadeira e eu peguei as bebidas, disse que ele iria experimentar o que uma verdadeira nova yorkina bebe quando está saturada do trabalho ou quando leva algum fora e quer esquecer dos problemas.

_ Com quanta frequência você tomava isso? _ Ele pergunta assim que entrego o copo.

_ Toda semana. _ Digo e levantamos o copo, bebendo todo o líquido de uma única vez. Rio da careta que Steve vez.

_ Você deve ter tido uma vida amorosa horrível.

_ Na verdade, eu nunca tive uma vida amorosa. Fujo dos relacionamentos, prefiro ficar apenas nas diversões. _ Digo sorrindo. _ Entende?

_ Não muito.

_ Quer mais? _ Pergunto mostrando a jarra que fiz. _ Vamos derrubar isso hoje!

_ Não acho uma boa ideia, Cristine.

_  Para de ser tão careta Steve. Você me disse que na época que você era jovem, sei lá, sessenta anos atrás, não era convidado para festas, quer continuar sendo esse garoto em um século diferente? Vamos, bebe.

Alguns longos minutos depois, estávamos na garagem rindo feito dois loucos. Steve pegou as chaves de sua moto e subimos na mesma. Começamos a andar pela estrada sem rumo, e assim que vi um bar, pedi para pararmos.

_ Para quê? Quer beber mais ainda?

_ Não, eu quero dançar! _ Digo e o puxo pela mão. Entramos na fila e ficamos esperando a nossa vez.

Algumas meninas começaram a bater assas para o Steve, que estava adorando a atenção. Já eu estava começando a ficar no tédio, não haviam homens, só mulheres. Steve era o único se divertindo. 

Até mesmo após entrarmos na balada, eu fiquei sentada no banco, parecendo aquelas tiazonas, o efeito do álcool já havia ido embora, mas do Steve parecia estar nas alturas, ou ele é extremamente fraco.

Eu me levantei e fui para o lado de fora, me sentar em uma praça que tinha na frente do bar. Não faço a menor ideia de onde estou, mas sei que este lugar é extremamente badalado e lotado.

Eu começo a brincar com um galho da árvore que caiu na minha cabeça, tudo positivo. Vejo um homem  andando até mim, ele abre o seu sorriso amarelado e se senta ao meu lado.

_ O que uma jovem tão linda quanto você veio fazer aqui sozinha? _ O cheiro de álcool e cigarro é bem forte, o que me incomoda imediatamente.

_ Peidar. _ Digo seriamente e ele ri.

_ Sim, eu conheço essa. Mas me diga, por que não vamos ali para trás nos conhecer um pouco melhor, gatinha? _ Ele segura meu pulso e eu o solto com força.

_ Não, agradeço mas passo.

_ Qual é, vem, prometo te agradar da melhor forma.

_ Sério? _ Pergunto sorrindo e ele fica todo bobo. _ ENTÃO SAIA!

Nessa hora ele aperta meu braço com mais força, me puxando para mais perto do seu corpo. Quando levanto minha mão para dar um soco no meio de sua cara, alguém o puxa para longe de mim.

A NOVA VINGADORAOnde histórias criam vida. Descubra agora