Capítulo 41 " A verdade sempre aparece" (parte 2)

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Elena

Fechei meus olhos quando ele me empurrou contra a parede.

Aquilo tinha que ser um pesadelo. Eu precisava acordar.

Por favor, tem que ser um pesadelo.

Não era!

O hálito quente dele no meu ouvido me fez tremer. Minhas pernas não me obedeciam, minha respiração ficou irregular e eu não conseguia falar nada.

Era como se eu estivesse anestesiada.

- Sentiu minha falta, Eleninha?

- Sentiu minha falta, Eleninha?

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Seus olhos buscando os meus. Sua língua circulou minha orelha e nesse momento eu gritei.

- NÃO! - tentei empurra-lo.

Ele estreitou os olhos e falou:

- Você sabe o que acontece se você não ficar boazinha não sabe?

Eu ainda sabia.

Como poderia esquecer?

- Eu passei tanto tempo te procurando, e preciso te agradecer por se casar com um cara famoso, não muito famoso, mas o suficiente pra me fazer te encontrar. Comecei a acompanhar cada passo, cada notícia, e então eu soube que eles viriam pra cá. - sua mão levantou meus braços e os prendeu acima da minha cabeça. Apertando forte o meu pulso. A outra subiu pela lateral do meu corpo e eu senti nojo.

Naquele momento eu pensei:

"Ele poderia me matar se quisesse, mas não abusaria mais de mim."

Respirei fundo olhando em seus olhos.

- Você é um louco! Me deixa em paz, não acha que já me fez mal o suficiente?

Ele riu, e apertou ainda mais os meus pulsos.

- E o que você acha que me fez passar, hein? O QUE VOCÊ ACHA QUE FAZEM NA CADEIA COM ESTUPRADORES?

Ele gritou tão perto do meu rosto que respingou saliva ali. Seus olhos cobertos de raiva.

- Eu sabia que te encontraria, eu vivi pra isso, sobrevivi no inferno pra te fazer pagar. - pegou meu rosto com uma mão e apertou. - E você vai, sua maldita.

SAVE MEOnde histórias criam vida. Descubra agora