Cap 24

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Nós tomamos banho, pegamos uma roupa da Camila, vestimos, comemos alguma coisa e voltamos para casa, agora são exatamente 23:09 P.M, eu abro a porta e todos estão sentados na sala conversando e quando o Jazz nos vê ele corre rápido e abraça a Cherry, e a Thaís e o Jv me abraçam e abraçam a Cherry, eu me separo do abraço, vou para o meu quarto, deito na cama e não demorou muito para eu dormir...

P.o.v Jv

Eu não consegui dormir direito, por mais que eu saiba o que a Moon e a Cherry foram fazer eu me preocupo com elas, elas chegaram e foram cada uma para os seus quartos e como eu estava dizendo, eu me preocupo muito com elas, principalmente com a Moon e o pior é que eu não sei porque eu me preocupo tanto com ela, eu me preocupo muito com ela, muito mesmo. Ela é muito importante para mim e de um jeito ou de outro eu acho que eu não conseguiria mais viver sem ela, eu acho não, eu tenho certeza. Se alguém me perguntasse o que eu sinto pela Mara nesse exato momento eu não conseguiria responder essa pergunta, os meus sentimentos são muito confusos, eu não sei qual a visão que eu tenho dela, se é como uma amiga, ou irmã, ou talvez algo a mais que isso. Eu não sei, eu realmente não sei o que eu sinto por ela, eu não sei qual a visão que eu tenho sobre ela, mas de uma coisa eu sei. Eu morreria por ela, eu tiraria a minha vida por ela. Eu faria de tudo por ela não importa o que for que eu tenha que fazer, eu irei fazer. Eu não acredito em destino, em alma gêmea e em nada dessas coisas clichês, mas mesmo assim eu sinto que o destino colocou ela no meu caminho, na tentativa de me ajudar a ser feliz, e se foi realmente isso ele conseguiu, eu me sinto mais vivo, mais feliz, eu sinto como se eu estivesse morrido e ressuscitado em outra vida, uma vida em que eu realmente sou feliz, em que eu consigo ser feliz, como se eu estivesse acabado de sair de um túnel escuro e horrível, pois no fim do túnel sempre tem uma luz, e no caso essa minha luz foi a Mara, a Mara é a minha luz e o meu motivo de viver até hoje. E agora, só agora que eu consegui perceber, eu amo a Mara, não como uma amiga, não como uma irmã, e sim como o meu grande amor, um amor que eu gostaria que se tornasse realidade, um amor que eu gostaria de levar para a vida toda, um amor que eu gostaria que ela sentisse o mesmo por mim, um amor que eu gostaria que fosse recíproco. Porém eu sei que esse amor que eu sinto por ela é impossível de acontecer e também sei que a Mara não acredita no amor e que nunca amou ninguém dessa forma, mas isso não significa que eu vou desistir desse amor. Por mais que eu quisesse, eu nunca irei conseguir deixar de amar ela, esse sentimento que eu estou sentindo é muito forte para ser simplesmente esquecido de uma hora para outra...

Thaís - Filho... - entra no meu quarto e eu olho para ela - No que você está pensando? - pergunta curiosa

Jv - Nada de mais...

Thaís - Sei, nada de mais. - senta na cama

Jv - Tá bom mãe, eu não estava pensando em nada de mais.

Thaís - Então no que você estava pensando?

Jv - Na Moon, ela passou esse pouco tempo fora e eu me preocupo muito com ela, eu não sei o que ela foi fazer, eu não sei para onde ela foi e isso foi suficiente para eu perceber que...

Thaís - Que...?

Jv - Que... - respiro fundo - Eu não conseguiria mais viver sem ela.

Thaís - Você a ama, não ama? - sorri sem mostrar os dentes

Jv - Só como uma amiga. - minto

Thaís - Não minta para mim João Victor.

Jv - Tá bom mãe, sim, eu a amo. Eu a amo muito, mas eu sei que ela nunca sentiria o mesmo por mim.

A Psicopata e o Suicida - JotakaseOnde histórias criam vida. Descubra agora