(...)
Meu pai estava parado na porta e me olhava com seus olhos fuzilantes. É claro que ver sua filha de mãos dadas com um homem não deve ser nada legal. Mas agora que estamos aqui, temos que seguir em frente.
Soltei-me da mão de Nathan, e fui em sua direção.
- Papai.- O abracei. Que saudades de você.
- Eu também, filha. Sinto muito sua falta. Você não vai me falar quem é este homem contigo?
Respirei fundo, o soltei e olhei para Nathan.
- Este é o Nathan. Começamos a namorar há alguns dias. Achamos melhor vir aqui falar contigo sobre nosso namoro pois achamos que passará mais confiança a você.
Meu pai chegou perto dele, o olhou, sem nenhum sorriso e lhe estendeu as mãos.
- Bom dia, Nathan. Sou Júlio.
- Bom dia, senhor Júlio. - Respondeu.
- Bom, não precisa me chamar de senhor. Vamos entrar e lá dentro vocês me contam esta história direito. Como ainda é cedo, Raquel preparou um café da manhã para você. Estão com fome?
Acenei com a cabeça e voltei a segurar as mãos de Nathan, que estava suando frio. Era engraçado vê-lo daquela forma. Ele sempre imponente, confiante e agora estava acuado, como se meu pai fosse lhe prender e lhe dar uns tiros.
A reação inicial do meu pai não foi nem ruim e nem as melhores. Ele não destratou Nathan, não me xingou e para começar, está ótimo.
Entramos para dentro da casa, e uma mesa já estava pronta. Miguelzinho assim que me viu, levantou-se e veio correndo em minha direção.
- Lenaaaa...
- Oi meu principezinho. Como você está?
- Estou com saudades. Já chegou as férias para você poder brincar comigo?
- Não chegou ainda, meu amor. Mas não vai demorar.
Mais que depressa, meu irmãozinho olhou para Nathan, sem entender quem era aquele homem.
- Quem é esse moço, Lena?
- Este moço é meu namorado.
- Você beija ele igual meu pai beija a minha mamãe?
Essa conversa não está tomado um rumo muito legal. - pensei.
Mais que depressa, meu pai chamou a atenção dele e todos nos sentamos para tomar o café.
Raquel se juntou a nós e como fiz com meu pai, apresentei a ela o meu namorado.
Não houve nenhum interrogatório no momento do café, pelo contrário. Ocorreu tudo tranquilamente. Miguel fazendo suas gracinhas e Raquel conversava animadamente conosco. Meu pai, estava sério.
- Me conta Helena, como está seu curso? - perguntou a esposa do meu pai.
- Estou adorando, Raquel. É muita coisa. Eu fico o dia todo na universidade. Mas estou me saindo bem. Não vejo a hora das férias chegarem e eu poder descansar um pouco.
- Sua mãe tem ido muito para lá? - foi a vez do meu pai perguntar.
- Não tem. Ela liga todos os dias, mas não tem como ir. Os gêmeos estão praticamente por conta dela pois tio Antony tem viajado bastante.
- Eu não gosto muito da ideia de você ficar lá sozinha. - ele continuou.
- Papai, eu não estou sozinha. Tem a minha avó e agora tem Nathan. Não somos de baladas. Eu tenho muito a estudar e ele trabalha bastante também. Estamos tranquilos.
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Só o tempo cura - Livro 2 (Concluído)
Любовные романыProibido para menores de🔞 Livro 1 - Nem o tempo apaga. (Respostado) *PLÁGIO É CRIME - FAÇA VOCÊ MESMO E NÃO COPIE* Helena passou a vida tendo o amor de sua família e todo o apoio em tudo que almejou. Ela sempre foi firme em suas decisões, o que lh...