|CAPÍTULO 51|

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|Helena|

"Parecia um sonho
A gente ficar juntos
Andar a pé na chuva
Sem medo de amar..."

Esta era a letra da música que eu mais amava da minha dupla sertaneja preferida. Porém, naquele momento, aquelas palavras faziam sentido. Realmente parecia um sonho tudo que estava acontecendo em minha vida. Aquele lugar maravilhoso que estávamos aproveitando, a companhia, meus presentes, nosso presente. Nathan estava falando sério. Ele me queria e deixou isso bem claro. Eu não iria desperdiçar a oportunidade de ficar com o meu amor.

- Realmente, você é maluco. - Falei sentando-me em seu colo e acariciando seus cabelos. Vamos sim começar do zero, meu amor. Vamos criar nossos filhos em um lugar novo. Vamos fazer tudo isso juntos. - O beijei.

- Você gostou das fotos? - Perguntou-me preocupado.

- Eu amei. Não imaginei que fosse pensar desta forma. Mas confesso que apesar de surpresa eu apoio que seja assim. Eu jamais te pediria que saísse de sua casa, mas já que resolveu assim, te apoio.

- Imaginei que fosse gostar. Por isso procurei um lugar aconchegante para criarmos nossos filhos. Para recebermos nossos familiares e amigos. Como te falei, podemos arrumar alguém para ajudar na organização da casa e chamar a sua avó para ficar conosco.

- Não sei se ela aceitaria, Nathan. Mas eu adoraria. Ela fica muito sozinha em JF. Meus tios trabalham fora e meu primo Leozinho fica o dia todo na creche.

- Então, proponha a ela vir morar com a gente. De coração, eu adoraria ter uma pessoa tão alto astral por perto como dona Regina é.

- Gostou mesmo da minha avozinha, né? - Dei nele um beijo.

- Gostei. - Confessou. Ela me acolheu tão bem que gosto de pessoas assim por perto. Mas não quero que ela seja responsável pela criação do nosso filho. Quero ela nos ajudando. Porque senão ela pode achar que só estamos convidando para ser tipo uma funcionária, e não é isso. - Apressou-se em dizer.

- Sei disso e ela não aceitaria caso esta fosse nossa intenção.

- Bom, já que está dando tudo certo, acho que podemos voltar a aproveitar das mordomias que este palácio nos dá. - Falou de forma provocante.

- Concordo. - Falei puxando a corda do seu roupão. Este palácio merece ser aproveitado a cada cantinho. Começando por aqui nesta varanda. - O olhei safada abrindo o roupão, deixando a mostra seu membro já pulsante de tesão.

- Te adoro assim toda safada, sabia? - Ele me beijou no pescoço.

- E eu te adoro assim todo gostoso. Só meu.

Nathan me agarrou, abrindo meu roupão, deixando-me nua e me acomodou em seu colo penetrando-me. Eu já estava encharcada e não foi nenhum problema ser invadida por ele. Cavalguei em seu colo, friccionando as nossas intimidades e gemia alto em seu ouvido.

- Você é o meu amor, para sempre. - Dizia a ele de olhos fechados enquanto ele devorava meu pescoço e depois os meus seios. Ele me apertava, beijava e puxava meus cabelos. Estava inebriados de tanto prazer, não apenas carnal, mas o prazer de estarmos juntos e felizes naquele paraíso.

Mais uma vez, chegamos juntos ao orgasmo e voltamos ao banho, sem banheira dessa vez. Seguimos para aquela cama gigante e com a Lua sendo nossa telespectadora, adormecemos abraçadinhos.

(...)

Com dia o amanhecendo, eu abri meus olhos e rapidamente vesti meu roupão. Ainda de cara amassada segui para a varanda da suíte e fui contemplar a praia a minha frente. Como é linda. A brisa da manhã tocava em meu rosto e eu fechei meus olhos para me lembrar de tudo o que aconteceu na noite anterior. Eu tinha que agradecer ao homem que estava comigo. Lindo, generoso e principalmente, feliz. Estávamos felizes juntos. Toquei em minha barriga e sorri ao lembrar do meu pedacinho de gente que crescia ali.

Só o tempo cura - Livro 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora