|CAPÍTULO 23|

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Nathan

Fiquei mais aliviado com o consentimento do pai de Helena com relação ao nosso relacionamento. Mas eu precisava acertar as coisas com meus pais. Ainda não havia engolido aquela falta de educação deles com minha morena.

Liguei então para minha irmã, conversamos um pouco e contei que estava muito feliz. Ela transbordou de alegria, assim como eu.

Combinei então que iria almoçar lá e aí, quem sabe, me acertar com meus pais e assim ter tudo completo.

Falei com a minha morena sobre o almoço e ela ficou de conversar com aquele rapaz.

Não fico a vontade em saber que ela estará perto dele, mas confio nela.

No horário do meu almoço, fui para encontrar a minha família.

Meus pais me receberam com felicidade, pois imagino que eles achavam que depois do episódio do jantar fracassado eu não voltaria mais lá.

Gisele como sempre estava contente e falante.

Decidi almoçar primeiro e no final, tocaria no assunto. Eles tinham que aceitar.

Após o almoço, nos sentamos na sala para tomar um café e vi que era a hora.

- Mãe, eu quero conversar com vocês sobre Helena.

- Nós também, Nathan. Depois que você se foi com ela, meu coração se apertou, eu vi meu filho saindo e pensei que depois de tanto tempo, se aquela menina está te fazendo viver novamente, nós vamos fazer esforço para aceitá-la.

- O que? - falei sem acreditar.

- É isso mesmo, meu filho. Não serei mentirosa em falar que a tratarei com mil amores, pois ela é nova demais para você, te faz lembrar do passado por ter o mesmo nome da sua menina, mas farei esforço. Não a irei destratar e ela será bem vinda aqui.

Putz... Foi mais fácil do que eu pensava...

- Nós queremos sua felicidade, Nathan. Você é independente, vivido e sabe o que é melhor para a sua vida.

- Obrigado, mãe. Não sabe como tirou um fardo das minhas costas. Todos na família de Helena aprovam e eu estava triste por não ter o apoio de vocês.

- É claro que todos lá irão apoiar, Nathan. Você sendo médico, professor, tem um ótimo status naquela universidade. Que família não ia te querer como membro?

- Não fale assim, mãe. Eles não são interesseiros. Não são ricos como nós, mas tem uma vida boa e são simples. Era o equilíbrio que eu precisava. Eles são mais amorosos, animados. A senhora não faz ideia de como isso tem feito bem para mim.

- Que seja então, meu filho. De coração, te desejo felicidade. Mas saiba que eu ainda tenho o pé atrás com essa garota, mas não farei nada para atrapalhar.

- Obrigado. - Agradeci.

Ficamos mais um tempo ali e antes de ir, fui conversar com a minha irmã. Queria que ela me ajudasse em um coisa.

- Gi, queria te pedir um favor.

- Pode falar, maninho.

- Eu estou apertado com umas coisas na universidade. O período está quase acabando e tenho muitas provas para corrigir, além de estar envolvido na semana acadêmica que será no final do semestre. As férias chegando... Enfim, tô morto... Mas queria fazer um agrado para Helena.

- E onde eu entro nessa?

- Ah, você poderia me ajudar, estou sem tempo de pensar.

- Hum... eu adoro isso.. Faz o seguinte, me de o endereço dela e telefone. Eu vou pensar em alguma coisa.

Só o tempo cura - Livro 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora