Capítulo 25

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Marina tomou um gole de vinho e retocou o batom, pegando sua bolsa pequena e descendo em seguida. Rebeca aguardava calma dentro do carro, Mary entrou, respirou fundo e sorriu.

— Espero não ter atrapalhado seus planos.

— Não tinha planos para hoje. Aliás, fiquei surpresa em receber sua ligação.

Rebeca estacionou em uma casa ampla, com um jardim bem cuidado e uma piscina grande, uma casa verdadeiramente espaçosa para quem ia morar sozinha. Marina entrou olhando os detalhes, Rebeca tinha um bom gosto, e apesar da desorganização da mudança recente, era visível que ficaria muito charmoso no final.

— Se tivesse me avisado antes, eu teria mais tempo de preparar algo, mas como acabei de me mudar, ainda não fiz compras. — Disse Rebeca separando as porções que comprou em um restaurante e organizando a mesa.

— Não tem problema.

Marina deixou a bolsa no sofá e começou a ajudar Rebeca a organizar as coisas.

— Isso é muito bom. — Disse Marina provando.

— É sim, eu adoro esse filé deles.

Marina tomou um gole de sua bebida e olhou para Rebeca, era incrível que mesmo depois de tanto tempo, e já com certa afinidade ela ainda se sentisse nervosa.

— E como Júlia está encarando o divórcio?

— Melhor do que eu esperava. No início ela ficou triste, mas acho que já está se adaptando.

— Que bom.

Marina se levantou colocando os pratos na pia e olhando Rebeca que colocava sorvete em duas taças. Ambas se sentaram no sofá e se olharam.

— Beca, eu sei que eu não deveria estar aqui, você sabe o quanto eu tentei me afastar, mas quanto mais eu fujo, mais me sinto atraída por você.

Rebeca olhou para Marina e continuou séria, sabia o que tudo isso significava, como também se conhecia o suficiente para não aceitar ser amante de ninguém.

— E Carlos?

— Rebeca, eu estou aqui porque preciso saber o que sente por mim, não está sendo fácil, a minha consciência está me matando. Eu estou magoando Carlos, eu estou me magoando, eu não aguento mais essa situação.

Rebeca ficou pensativa, não era o tipo de mulher que abria os sentimentos facilmente assim, e mesmo sendo colocada contra a parede, não mudaria sua postura.

— Eu quero você, Marina.

Marina tomou o sorvete que restava em sua taça ainda em silêncio e se encostou no sofá olhando para o nada. Rebeca olhou-a naquele momento tão vulnerável e sentia que não estava sendo fácil para ela aquela decisão, como também não foi fácil fazer Isabelly aceitar o divórcio.

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