Capítulo 28

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— Beca, vou passar dois meses no Canadá a trabalho. — Rebeca observou Marina em silêncio e ficou analisando a situação.

— Por quê?

— Júlio me fez a proposta já que precisa de alguém lá, e preciso de um tempo longe de tudo, não tem sido fácil.

— Eu pensei que estivesse tudo evoluindo entre nós.

— Não é nada com você, Rebeca. Eu estou esgotada mentalmente, estou sendo pressionada diariamente por minha mãe, minha ex sogra vive me ligando e colocando a culpa sutilmente em mim por Carlos não estar bem, eu estou me sentindo sobrecarregada com tudo. Eu estou assustada, sinto que estou sendo seguida, e hoje meu carro foi o alvo, mas tenho medo de que na próxima seja eu.

— O que aconteceu com seu carro? — Marina se jogou no sofá e suspirou levando as palmas das mãos ao rosto nervosa.

— Eu encontrei os vidros quebrados e os pneus rasgados.

— E as câmeras?

— Aonde estacionei não tinha.

— Mas você está bem?

— Sim, foi apenas o carro.

Rebeca a beijou com paixão, como se temesse que algo acontecesse a ela, Marina correspondeu puxando as roupas da Rebeca rapidamente e a deixando nua. Os gemidos naquela sala preenchiam todo o ambiente. Marina prendeu os cabelos de Rebeca em suas mãos enquanto sua boca lhe devorava, os corpos já começavam a suar e a excitação já era visível.

Marina sentia sua pele ser deliciosamente marcada pelas unhas de Rebeca. Mary beijou seu pescoço chupando-o e descendo para os seios, adorava aqueles seios médios de Rebeca, a pele clara com os mamilos enrijecidos lhe enlouquecia, adorava aperta-lós entre os lábios. Beca a puxou para o tapete apertando seu seio enquanto cheirava sua pele deixando Marina arrepiada, tocou seu clitóris em um carinho torturante.

— Beca, me fode.

Rebeca sorriu e chupou deliciosamente e penetrou Marina com cuidado, estocava lentamente enquanto ela rebolava mordendo o lábio com força. Um gemido alto denunciava um orgasmo arrebatador.

Rebeca estava de joelhos e provava o líquido quente entre os dedos, uma cena verdadeiramente sexy e deliciosa. Marina estava ofegante e hipnotizada, puxou a mão de Rebeca colocando os dedos na boca e provando o próprio sabor, beijando-a em seguida.

Marina penetrava Rebeca com vontade enquanto voltava a chupar seus mamilos já sensíveis, Beca arqueava a coluna envolvida em tanto tesão que nem se quer podia pensar, estava completamente entregue.

Marina estava com o corpo suado sobre o da Rebeca, ambas ofegantes, os corpos se aninhavam como se fossem apenas um, os sexos molhados se tocavam levemente roçando e deixando as em êxtase, os beijos ardentes, e a pegada firme foi o suficiente para chegarem a mais um orgasmo juntas.

— Vem comigo, por favor. — Disse Marina ofegante beijando os lábios de Rebeca.

Beca voltou a beija-la com paixão, seu coração batia rápido e suas pernas ainda estavam trêmulas.

— Mary... eu não posso deixar tudo aqui por dois meses.

— Fica comigo, o tempo que puder, não precisa ficar os dois meses.

Rebeca encarou os olhos escuros de Marina e sentiu-se feliz naquele momento, beijou seus lábios e todo o seu rosto, cada pedacinho dele, abraçando-a em seguida.

— Posso ir algumas vezes, e ficar alguns dias, mas não posso me ausentar muito. Além da empresa tenho a Júlia, não quero me distanciar dela nesse momento, eu me divorciei da Isabelly recentemente e não quero que Júlia pense que não me importo com ela. Marina fechou os olhos e concordou, sabia que Rebeca tinha razão.

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