Capítulo 14

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"Me deixe ser feliz como sempre fui antes de conhecer você".

Aquela frase dita por Marina ficou cravada em Rebeca. Por um momento refletiu sobre o que estava fazendo da vida, tinha uma esposa linda e quente, uma filha amorosa, uma empresa que lhe enchia de orgulho e uma fortuna considerável. O que precisava? A vida que tinha deveria bastar, não é? Era 20:20h quando Júlia chegou da aula de dança e entrou no escritório em que Rebeca trabalhava e tomava seu habitual whisky.

— Oi mamãe, posso entrar?

— Sim, venha aqui. — Disse fazendo sinal para que se aproximasse e logo após abraçou-a fortemente. — Como foi a aula?

— Incrível, mãe, a Marina parece que tem uma mola na cintura, ela é muito boa.

— Você pode ficar tão boa quanto ela, sabia? É só ter muito treino.

— Eu sei. Mãe, vai ter uma competição.

— Competição?

— Sim, a Marina disse que vai ser selecionado três alunos, um infantil, um juvenil e um adulto que nesse caso é um homem. Eu queria muito tentar, eu gosto muito de dançar mãe. Você deixa eu participar?

— Eu vou falar com a Marina sobre, e depois decido, ok?

— Está bem. Eu prometo que se deixar eu não reclamo mais pra acordar cedo e ir pra escola.

— Chantagem mocinha?

— Pensa com carinho, por favor.

Júlia deixou um beijo na bochecha de Rebeca saindo dali.

Marina que sempre chegava na escola de dança um pouco mais cedo, foi surpreendida pela dona do estabelecimento, a dona Regina naquele dia.

— Marina, terá um campeonato de jazz, nas três categorias, infantil, juvenil e adulto, gostaria de contar com você.

— Claro. Será um prazer.

— Na categoria adulto será um casal. Sei que é casada, mas se não for um problema gostaria que você representasse a escola.

— E como vai ser isso?

Regina ajeitou os óculos enquanto explicava como seria a competição, Marina estava tão empolgada com a notícia que mal se lembrou do desentendimento com Rebeca. Ao chegar em casa, contou tudo a Carlos que terminava o jantar e ouvia atencioso como sempre.

— Não acha cansativo? — Perguntou Carlos analisando a situação.

— Um pouco... você sabe que vou dançar com outro homem, tem algum problema?

— Não, claro que não.

— Eu acabei aceitando antes de falar com você, sabia que você não ia se importar.

— Quando eu te conheci você já amava dançar, não posso te proibir agora, Marina.

Marina abraçou Carlos carinhosamente deslisando as mãos pelo o corpo dele sentindo-o.

— Prometo dançar pra você, por ser um marido tão bom pra mim.

— Vou cobrar.

Rebeca tomou o restante de sua garrafa e desligou o computador indo para o quarto. Isabelly estava lhe esperando usando uma lingerie preta e usando o perfume que Rebeca gostava.

Rebeca parou alguns minutos olhando para a loira e sentiu seu corpo quente, desabotoou a camisa que usava e desceu o zíper de sua saia social sem tirar os olhos de sua esposa que nesse momento acariciava o próprio corpo com delicadeza. Beca engatinhou pela cama e como uma felina atacou os lábios de Isabelly, os lábios se devoravam e as línguas emaranham-se, Rebeca puxou o sutiã da loira abocanhando seus mamilos com fome, mordiscou um enquanto apertava o outro deliciosamente. Naquele momento beca queria esquecer qualquer rastro de Marina, puxou a calcinha de Isabelly cheirando seu sexo depilado e sentindo um enorme prazer, fechou os olhos enquanto sua língua deslizava para dentro da loira que se abria para sentir o contato mais intenso.

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