Amanda tem 19 anos e é funcionária de uma agência de namoro de aluguel. Sua vida não era como a de uma jovem normal.
Desde que seu pai faliu, ele a obrigava a trabalhar nessa agência para ganhar dinheiro e arranjar um cara rico. Nem sempre isso era...
Fiquei aguardando junto a ele por mais um bom tempo naquela calçada, até que umas meia hora depois chegaram finalmente informações. Zzz: Moradores, o incêndio foi controlado e praticamente apagado, porém recomendamos que os moradores por segurança, não fiquem no prédio. Durmam em outro local, por favor! Amanhã pela manhã se já estivermos total segurança, todos poderão voltar para suas residências! Manteremos todos bem informados e pedimos desculpas pelo transtorno. Luan: Viu, aquela mulher estava equivocada! Você: Ainda bem! Luan: Já avisou pros seus pais não voltarem? Você: Eu moro sozinha. Luan: Ah, eu até desconfiei! Vai pedir pra eles te buscarem? Você: Não posso e nem quero. Não faço ideia pra onde irei. Luan: Tô indo pro hotel, quer carona? Você: Não tenho dinheiro pra bancar o luxo que você se hospeda. Mesmo assim, obrigada! Aliás, obrigada por tudo, se você não tivesse me ajudado, não sei o que teria acontecido. Luan: Você me deve uma! Você: Pois é! Pode ir, não quero te atrapalhar mais! Luan: Vai ficar sozinha? Você: Vou ligar pra alguém vim me buscar. Luan: Ah, esqueci, o tal namoradinho! Você: Cala boca e para de se meter na minha vida, ok?! Luan: Ok, né?! Parei! Antes de ir, será que posso pelo menos descobri seu sobrenome? Você: Não! Descubra sozinho! Ele ri e logo entra na van que chegou para busca-lo, mas antes acena um tchau. Quem diria que poderíamos ter um dia de "boa" convivência e que ele poderia em partes salvar minha vida, pois o meu pé está inviável. Não tive muitas opções de escolher para quem ligar, então tive que recorrer a Laura. Ela demorou um século para me buscar, eu marquei para dormir na casa dela essa noite e ela com espírito festeiro quis remarcar a festa pra casa dela. O meu tornozelo doía demais ainda, então, pedi pra ela me levar no hospital e no caminho contei todos os detalhes, ela vibrou com a história enquanto eu a dizia. Laura: Menina, esse boy babou por você! Eu sabia que embaixo dessas implicâncias rola uma climinha. Você: NÃO! Não rola mesmo, ele só foi educado e gentil. Hoje conheci um lado dele que eu jamais poderia imaginar. Laura: Luan sendo educado e gentil? Conta outra! Aquilo ultimamente era um monstro, tá rolando química, amiga! Você: Vou parar de te contar as coisas. Você viaja muito nas ideias e vê coisa onde não existe! Laura: Não, continue me contando mesmo! (risos) Um dia provarei que estou certa o tempo todo. Preferi como sempre não perder o meu tempo precioso discutindo coisas que não mudariam a visão dela. No hospital fui atendida por um médico de meia idade e ele logo me diagnosticou. Foi apenas um susto, torci o tornozelo, mas o deixando enfaixado e fazendo uso de medicamento para dor, e, tudo ficará normal em poucos dias. No caminho de volta fiquei pensando na história do Luan e que talvez eu tenha exagerado demais no meu modo de tratar ele, nas minhas atitudes, mas ele também até que merecia um pouco. Porém, acho que poderíamos ter uma boa amizade, ou pelo menos uma convivência harmoniosa. Laura com a antena ligada, logo imaginou no que eu estava imaginando, deu um sorrisinho malicioso, mas não disse nada. Ela realmente me conhecia. Chegamos na casa dela, cumprimentei os pais da mesma e fui até o quarto que ela me conduziu, que por sinal era o dela. Ali nos arrumamos, fomos no mercado comprar umas coisinhas pra festa e arrumamos tudo, mesmo com a minha limitação.
Narração de Luan on: Entrei naquela van com o meu pensamento na minha vizinha. Ela tinha um ar de mistério e isso me interessava, tentei ser gente boa com ela hoje, acho que exagero no meu comportamento vez ou outra, mas a senhorita provoca esse lado em mim. Ela me mostrou seu lado frágil e eu senti uma enorme vontade de protege-la diante dos fatos. Confesso que não sou do tipo herói e muito menos defensor dos oprimidos, mas ela precisava de ajuda e só havia eu. Posso ser louco em minhas atitudes, mas não nego um pedido de socorro verdadeiro. Como será que ela realmente se chama? Só sei o primeiro nome quando saiu a matéria no jornal. Qual será seus sonhos? Como vive? O porquê de me irritar tão facilmente? Essas perguntas bombardeiam minha mente, porém eu ainda vou conseguir responder todas essas questões. Fui interrompido com uma ligação, era uma peguete momentânea me chamando pra uma festa, recusei e fui compor, algo que a muito tempo não fazia...acho que hoje o dia valeu a pena e eu tinha que organizar minha mente com algo que eu realmente gostava de fazer, mas que nem sempre consigo: escrever.
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Meus leitores, espero que estejam gostando da fic e desfrutando de cada momento que esses dois estãopassando. Preciso dizer que ainda vai acontecer MUITA coisa e que temos muito o que viver juntos com eles. Peço que votem e comentem, pois isso é motivador! Até o próximo capítulo! ❤
