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Leozin

Kauã: Assume pô, tu não vai perder nada.

Leozin: Só minha liberdade.

Kauã: Tu sabe que a Larissa fecha no dez, tu não tira a liberdade dela e ela não tira tua! Isso é um casal pô.

Leozin: E a nega que te colocou corno? - Gastei ele.

Kauã: Tô quase raspando o cabelo.- Suspirou.

Leozin: Conversa com ela otário, sei lá. Vai que tu tenha visto errado.

Kauã: É pô, tô cego! Foram várias fotos dela beijando o cara lá, chamando de amor. Vai se fuder Leozin.

Leozin: Ih mas eu nem fiz nada.- Eu rir.- Eu vou lá na morena, vê no que dá.

Kauã: Vai ser outro chifrudo.- Mandei dedo rindo.

Deixei o fuzil na boca e fui só com a pistola na cintura, sem camisa e com o boné enterrado na cabeça.

Eu e minha marra.

Cheguei na praça, vendo ela tomando sorvete sozinha, quando me viu abriu mó sorrisão e se levantou.

Olhei pros lados, vendo um grupinho de garotas que eu pegava olhando pra ela e comentando.

Me aproximei dela, segurando a cintura e dando um beijo.

Ela correspondeu e ficou todo besta, ih alá.

Larissa: Tá morrendo? - Sentou no banco, me puxando pra sentar com ela.

Leozin: Ainda não, pq?

Lari: De um lado, tá seu grupinho de piranhas e você me beija na frente delas? Tá doente.- Revirei os olhos, vendo ela tomar o sorvete de chocolate.

Leozin: É pra elas verem que eu tô com fiel agora, pô.- Ela me olhou sorrindo.

Lari: Para de graça.- Falou nervosa e rindo.

Leozin: Que graça? Não era o que tu queria? Tamo aí agora.- Beijei a testa dela.

Lari: A gente namora agora? - Sorriu toda boba.

Leozin: E essa cara de retardada? - Ela deu um tapa no meu braço.

Fiquei conversando com ela, vendo ela toda boba, parecendo uma criança.

Era bom ver ela sorrindo e ela me fazia sorrir.

Talvez ela seja a nega certa pra mim.

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