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Índio 🦖

Índio: E aí menor, como cê tá? - Beijei a testa dela.

Thay: Com sono e fome.- Murmurou.- Cadê o Playboy?

Índio: Vou te falar de vez, tá? - Me ajeitei.- O filho dá puta lá, que eu nunca gostei, aliás, chegou aqui, jogando deboche pra todo lado, a gente começou a discutir, eu tava pouco me fudendo ele falando de tudo, mas ele falou de tu, aí pô...minha princesinha, tá ligada?

Thay: Pai...- Falou já com a voz chorosa.

Índio: Pô minha princesa, tu já sabe cara! - Tentei ser firme.

Thay: Meu namorado, pai.- Falou um pouco mais alto.

Índio: Ele jogou na minha cara que te comeu, várias vezes. Além disso, tinha armado um esquema pra me matar e matar tua mãe, era isso que tu ia querer? Ele ou a gente?

Thay: Vocês, você sabe...mas pai.- Falou chorando.

Deitei do lado dela, passando o braço e trazendo ela pra perto de mim.

Ela ficou chorando enquanto me sentia um merda por ter feito minha princesinha chorar, mas eu ia me sentir mais merda ainda, se eu permitisse que o Playboy fizesse alguma coisa com ela.

Alguém bateu na porta e eu imaginei ser a minha Lua, mas era o Galego.

Galego: E aí, deixa eu trocar uma idéia com ela aí, tio.- Olhei pra ela, assim como a Thayná.

Índio: Quem te autorizou a subir na minha casa?

Thay: Pai..- Falou rindo baixinho.

Galego: A patroa e quem manda é ela.- Deu os ombros, entrando no quarto.

Índio: Teu cu que quem manda é ela, ela acha que manda.- Falei bolado, levantando da cama.- Qualquer coisa mata ele.

Beijei a testa dela que sorriu, passando a mão no rosto e eu vi o Galego fazendo careta.

Dei um soco no braço dele e saí, encontrando a patroa no corredor.

Índio: Oi minha paixão.- Sorri abraçando ela.

Lua: Tem certeza que eu não mando aqui, Victor? - Cruzou os braços.

Eu sorrir, beijando ela é parecendo que ela nunca vai mudar, sempre vai ser aquela velha chata mandona.

No Tráfico Onde histórias criam vida. Descubra agora