No Tráfico

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MARATONA 2/8

Kauã 🌩

Tati: Você falou ou viu a Rita ontem? - Perguntou, me olhando séria.

Kauã: Sim. Vi ela de manhã e avistei por alguns segundos no baile.

Tati: Continue...

Kauã: O que?

Tati: Por acaso ela apareceu aqui, entregando teu celular. Teu álibi é que foi a primeira coisa que você me disse quando chegou, que tinha perdido o celular.

Kauã: Euhein, maluca. Sou pai de família, essa parada de trair é pra menor emocionado que não sabe o que é bom de verdade.- Ela sorriu orgulhosa.

Tati: Hoje eu queria visitar minha mãe, sabe...- Falou olhando a Alice dormindo no cercado.

Kauã: É muito longe, você sabe. Mas se quiser ir, vai.

Tati: Você tem que ir também, por causa da Alice.- Sorriu e eu acompanhei, entendendo o jogo dela.

Kauã: Em falar nisso, a gente tem que tirar essa mania dela. Tu tá ligada, eu amo a minha filha, mas nem todo momento eu posso tá vindo aqui. Cê sabe, eu acho do caralho essa conexão, mas eu não posso tá sempre do lado dela.

Tati: Por causa do tráfico.- Sorriu sem graça.- Tudo bem, a gente dá um jeito.

Kauã: Você sabe que se eu pudesse eu largaria tudo por vocês.

Tati: Eu sei. Mas essa é a sua escolha e te faz feliz, eu te apoio, mesmo que sendo errado.- Falou, me fazendo beijar a cabeça dela.

Kauã: Por isso que eu te amo, porra.- Comemorei, dando um beijo nela.- Vamo lá pro quarto, fazer mais filho.

Tati: Você não vai trabalhar?

Kauã: Mais tarde.- Mordi a orelha dela.

Liguei pro Leozin, mandando ele ficar no comando da boca e fui dar atenção a minha mulher.

Nós tava fazendo aquele amor gostosinho avera, nunca me canso.

Ela já tinha se esparramado, já tinha gozado, só faltava eu.

A Alice começou a chorar lá da sala, fazendo ela sorrir, jogando a cabeça pra trás.

Ela fez umas paradas muito loucas lá, contraindo e rebolando e em segundos, liberei a porra.

Ela saiu de cima de mim, quase caindo e eu rir vendo ela se vestir, indo toda preucupada atrás da nossa filha.

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