No Tráfico

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MARATONA 4/8

Leozin 💦

Leozin: Você é vacilona.- Sacudi os cabelos dela.

Lari: Saí, Leonardo.- Falou brava.

Leozin: Tô na minha casa.- Me joguei no sofá, só pra provocar.

Então ela se levantou saindo putassa da nosso casa.

Meu deus cadê a paciência pra atuar ela.

Puta merda.

Deixei ela na dela também, não sabia nem pra onde ela tinha ido, só não fui atrás.

Acabei deitando no sofá e dormindo ali mesmo.

Me acordei boladão, quase caindo do sofá.

Olhei pra frente e vi a Larissa com uma mochila nas costas e uma mala na mão.

Leozin: Tá maluca? Qual o caô da vez? - Falei passando a mão no rosto.

Lari: Você praticamente passou na minha cara que me traiu, Leonardo.- Falou séria, ajeitando a mochila nas costas.

Leozin: Maluca, você é maluca!- Confirmei.- Eu estava brincando, Larissa.

Lari: Na hora não parecia brincadeira, muito menos as piadinhas que as piranhas jogaram pra mim ali na rua, não eram brincadeiras.

Leozin: Meu deus, garota! - Joguei a cabeça pra trás.- Eu saí de perto de você ontem? Eu passei o baile todo do teu lado, o máximo de separação que a gente teve, foi quando eu entrei no banheiro pra mijar e tu ficou na porta, tu é maluca?

Lari: Sim, sou.

Leozin: Vai guardar isso, vamo jantar.- Bufei.

Lari: Mas e as piadinhas? - Cruzou os braços.

Leozin: Eu amo você, garota.- Falei puxando a mochila das costas dela e evitando assunto.

Eu só queria jantar.

Deus me livre trair essa filha da puta que é capaz de cortar meu pescoço fora.

Joguei as paradas na cama e voltei pra sala, aonde ela tava com uma cara cínica.

Leozin: Eu não te traí, foram só uns beijinhos.- Provoquei, fazendo ela levantar a mão pra me bater mas eu beijei ela primeiro.

Maluquinha essa piranha.

Saímos juntos, com ela falando que queria que eu tivesse mais maturidade, enquanto eu ria da cara dela, fazendo várias piadinhas com as minhas inexistentes amantes.

Mas parei de rir, quando ela começou a falar sobre um macho que ela pegou antes de mim.

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