No Tráfico

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MARATONA 7/8

Tati 🌻

Cheguei na minha casa, aonde a minha filha chorava alto.

Que droga, nem pro outro olhar a filha.

Peguei ela, colocando a chupeta na boca dela e fui pra cozinha, assim que entrei, chutei um vidro.

Olhei pro chão e parecia ser um remédio, que não tinha mais líquido algum!

Vi que era remédio pra dormir, desmaiar pessoas.

Meu coração bateu mais forte e eu saí, correndo com a Alice no colo, em direção ao meu quarto com o Kauã.

Eu quase vomitei vendo ele e a Rita ali na cama, sem roupa alguma.

Sai do quarto novamente cega de ódio, na moral!

Bati na porta do Leozin, que era do lado da minha casa.

Lari: Oi, princesa? - Abriu, só de calcinha e sutiã.

Leozin: Quem é? - Colocou a cabeça pra fora.

Tati: Olha ela, por alguns segundos, por favor.- Implorei.

Leozin: O que foi? Cadê o Kauã? - Larissa pegou ela no colo.

Tati: Vou resolver isso agora.- Falei correndo pra dentro de casa de novo.

Lembrei da arma que eu vi na cozinha e peguei, carregando a mesma.

Assim que eu pisei no quarto, vi a rapariga sorrindo pra mim.

Rita: Aí, desculpa...- Ela ia falar, mas eu cortei ela, disparando três vezes contra seu corpo.

O impacto fez com que ela caísse pra trás e o sangue pulasse pelas parades.

Com as mãos trêmulas, coloquei a arma na bancada.

Leozin: TATIANA.- Gritou atrás de mim.- Porra, tu é maluca?

Tati: O Kauã não tá respirando..- Foi a única coisa que saiu.

Leozinho se aproximou, chegando o pulso do irmão e mudou a cara pra mais preucupado ainda.

Ele pegou o Kauã no colo e eu engoli no seco, vendo um corpo sem vida ali.

Eu matei uma pessoa.

Puta que pariu.

Eu...fui eu.

Me encolhi olhando pro corpo sem vida no chão, eu não deveria ter feito isso.

Mas foi no impulso, no ódio.

Eu não sou uma pessoa ruim, não sou.

Continuei olhando pro corpo, até sentir alguém tocar em mim, me assustei mas vi o Barão, me puxando pra fora do quarto.

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