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Thay ✨

Eu nunca pensei que a vida de morar junto com alguém fosse tão complexa, sério!!

Também não acredito que já se foram seis anos juntos, seis!

Eu queria poder chegar e citar mil defeitos do Gabriel.

Mas o filho da mãe é tão bom pra mim, que eu não tenho nem como julgar.

Fomos evoluindo, crescendo juntos!

Comecei a trabalhar como recepcionista em um restaurante na praia, mó chique a parada viado.

Graças a Deus, Galeguinho conseguiu comprar a moto dele.

Na verdade, ele diz que é nossa moto.

Pq eu ajudei ele também, juntamos dinheiro.

E eu nem sei dirigir, mas a melhor coisa é todo dia, mesmo quando eu chego cansada, é a gente se olhar com um sorriso no rosto.

Mesmo quando o dia foi uma bosta, quando a gente se olha e se abraça, tudo muda.

É gratificante!

Vivemos muito cansados sim, mas meu trabalho é de segunda a sábado, até as 14h na sábado.

Ele continua no tráfico, mas usa a moto pra fazer moto táxi, faz uns bico no lava jato...

Enfim, nos viramos.

O único dia livre que temos é no domingo, como a gente prefere não gastar muito dinheiro com baile, essa coisas, acabamos curtindo em casa mesmo.

Tá aí, quem diria que eu iria trocar baile por ficar em casa?

Hoje era sexta, eu teria o sábado de folga por causa que iria chegar coisas novas e precisavam organizar.

Agradecia por isso.

Entrei no ônibus, pelo motivo que meu celular tinha descarregado e eu não conseguia falar com ninguém.

Fui metade do caminho em pé, quando me sentei, sentir um alívio.

Ufa.

Desci na parada perto do complexo da maré, porém eu ainda teria que andar mais um pouco, pq não era tão perto assim.

Mas cheguei no morro, sendo recebida por alguém jogando luz na minha cara.

Suspirei cansada, pronta pra dar um murro no primeiro que visse, mas me acalmei, vendo meu homi.

Galego: Ligar é sempre bom, gata. Nem que seja pra avisar.- Falou me olhando preucupado, dos pés a cabeça.

Thay: Meu celular descarregou, meu bem.- Falei, envolvendo meu corpo no dele, em um forte abraço, que regarregou minha energia toda! - Boa noite, meninos.

Galego: Fiquei preucupado, pô.- Me deu um selinho.

Thay: Malzão.- Ajeitei a bolsa nas costas.- Vamos?

Galego: Bora.- Ligou a moto.- Falou aí, amanhã nós se bate.

Os meninos deram tchau, voltando ao posto.

Abracei ele e em poucos minutos chegamos em casa.

Desci e abrir o portão, ele colocou a moto pra dentro e eu fui fechando.

Lari: Eu já vou aí, não fecha não.- Gritou da janela de casa.

Thay: Beleza, vai tá encostado.- Gritei de volta.

Os moradores já estavam acostumado.

Galego: Como foi teu dia? - Jogou a mochila com as paradas do tráfico no sofá.

Em seguida joguei a minha.

Thay: Bem chato, a melhor parte foi que uma mulher passou quase uma hora conversando comigo e depois de deu cinquenta reais por eu conversar com ela.- Sorrir.- Tira a bolsa do sofá.

Galego: Pq você pode eu não? - Se referiu a bolsa.

Thay: Quem limpa?

Galego: Eu.

Thay: Verdade.- A gente riu.- Como foi o seu?

Enquanto ele falava, guardei as bolsas e tirei a sandália, abrindo a blusa de botões em seguida.

Galego: Vai jantar o que?

Thay: Pede pizza,tô cansada de verdade hoje.- Falei ficando só de calcinha e sutiã.

Galego: Você sempre tá cansada de verdade, amor.- Falou me colocando no colo dele, me beijando.

Brinquei um pouco com ele e me levantei, tomamos um banho rápido juntos e nos vestimos.

Quando chegamos na sala, minha cunhada já tava lá, com o Bernardo pulando no meu sofá, o que me tirou outro sorriso.

No Tráfico Onde histórias criam vida. Descubra agora