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Dois meses depois...

Lua 🌙

Thay: Ele tá brigando sim.- Revirei os olhos.

Lua: O que o Victor quer dizer, é que se você for morar com o Galego, ele não vai mais te bancar! Você vai ter que correr atrás dos seus luxos sozinhas.

Thay: Mas eu sou sua princesa, papai.- Fez drama.

Índio: Sim, você é. Assim como os meninos também são os manos. Mas se você quer morar com o Galego, vai ter que ir atrás, criar responsabilidades. Não posso te bancar, já que você quer ir.

Thay: O que você diz, mãe?

Tirei os olhos da minha barriga de três meses e olhei pra ela.

Lua: A escolha é sua. Pra mim você ainda é uma criança com 16 anos, mas se você já quer, eu só te digo que não vai ser nem perto do que você vive aqui.

Índio: E tu, cuzão? - Falou assim que o Galego entrou em casa.

Galego: O que eu fiz? - Perguntou com um sorriso no rosto.

Lua: Quer levar minha filha pra longe de mim.- Brinquei.

Galego: A nossa casa é na outra viela, nada demais.- Sorriu, beijando a cabeça da Thayná.

Lua: Sério que vocês acham que estão pronto pra morar juntos? Pq isso envolve mil coisas, principalmente ter paciência, aceitar que o relacionamento de vocês agora, não vai ser a mesma coisa, vão ter muito mais brigas e confusões. Mas, se vocês se acham prontos psicologicamente, eu dou todo apoio a vocês.

Thay: Eu realmente quero, pelo menos quero tentar..- Olhou pra o pai, depois pro Galego.

Galego: Eu também..- Entrelaçou as mãos na dela.

Índio: Lua?

Lua: Já dei minha opinião, agora é com você.

Índio: Se é o que vocês tão com fogo no cu pra isso.- Apontou pra porta.

Galego: É nós, tio.- Chutou a perna do índio, que colocou as mãos na cintura, encarando ele.

Índio: Tá querendo morrer, filho da puta? - Falou sentando do meu lado.

Olhei pra minha filha sorrindo e eu sabia que ela estava feliz, por esse motivo me deixava feliz também.

Eu sei que eu ia passar a madrugada escutando o arrependimento do índio, mas valia a pena, ver a Thayná sorrindo e fazendo planos.

Agora, o único bebê que eu tinha que cuidar, é esse que está na minha barriga, que eu não sei nem o sexo ainda, mas amo igual!

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