É quinta e não quarta, mas tenho uma boa "desculpa". Vocês já leram Verity da Colleen Hoover? Vocês já se sentiram culpadas por um assassinato sem realmente ter cometido um? Vocês já se sentiram manipulados sem ao menos ter participado dentro da história em si?
É isto! CoHo mais uma vez é brilhante e eu estou nesse mundo para exaltar suas obras de arte, sendo esse seu suspense. Deixo aqui para vocês essa dica.
PS: Tenho em pdf, se alguém quiser. ;)
Por isso não postei nada, estava afundada na leitura e terminei essa madrugada. Comi o livro em dois dias. Amém Hoover.
-Eu já pedi desculpas...
-E eu já disse pra pensar bem quando for fazer merda. – Falo com os dentes cerrados. Solto a toalha na beirada da cama e desfilo pelo quarto sem roupa.
Roupa, droga! Eu não tenho roupa aqui.
-Suas roupas continuam no closet. – Ele diz talvez vendo confusão estampada no meu rosto. Não o olho enquanto sinto os seus em meu corpo durante minha caminhada até minhas antigas roupas.
-Fale comigo. – Continuo a vasculhar o lugar iluminado para uma roupa propicia. – Pelo menos coloque uma roupa para conversar comigo.
Ele ainda está na porta quando escolho um vestido cinza escuro que se agarra em meu tronco e se solta em um balão na minha cintura. Volto caminhando entre suas roupas, mas dessa vez meus olhos estão presos nos seus.
Ele está nu como eu, mas a melhor parte ainda daquela visão é ver seu membro duro como pedra apenas com a minha visão. Escondo um sorriso quando vou até a gaveta do quarto esperando ver minhas calcinhas e sutiãs ainda lá, e encontro renda, cetim, tudo que havia deixado. Guardo um sorriso para mais tarde.
Sento ao lado de onde havia deixado minha toalha na cama, e começo a passar um creme corporal que achei no seu banheiro.
-Você está sendo infantil. – Olho-o com a raiva enraizada na minha expressão. Sua boca se abre, mas ele volta a fecha-la quando vê meus dedos viajando pelo meio das minhas pernas. Levantando-me, começo a colocar a calcinha, fazendo o show de rebolado, que na minha cabeça está um show de horrores, mas que pela cor de seus olhos, está fazendo o resultado inicial.
-Fale comigo, por favor. – Ele pede uma ultima vez, ignorando minhas investidas.
Pego o sutiã da mesma cor, escura de cetim e renda como a calcinha, e coloco rapidamente tampando meus seios.
-Eu odeio essa sensação de impotência. – Suas mãos se tornam em punhos ao lado do corpo. Seus pés andam fortemente sobre o piso de um lado para o outro.
-Foi assim que eu me senti sendo espancada por você. – Minha confissão o paralisa, mas não dou tempo para continuar aquela conversa. Pego vestido e corro ao banheiro.
Meu cabelo molhado está espalhado pelo meu colo, derramando água em todo meu sutiã. Com a toalha que estava perto da pia, enrolo meus fios curtos no algodão sentindo seu corpo a centímetros do meu. Minha pele reclamava do seu calor.
-Então é sobre isso que se trata? – Ele questiona pedindo por minha atenção, mas continuo a fitar meu reflexo no espelho, abrindo os botões do vestido. – Você gozou com as minhas mãos e agora esta reclamando?
Bato minha mão com força no granito e ele pula de susto com a minha reação.
-Eu gozei porque eu senti tesão, mas eu queria ter gozado porque você queria me dar prazer e não porque você queria respostas. Você tem o que? Quinze anos? – Posso não ver meus olhos, mas sei que estão como fogo só de ver como o corpo de Christian se retrai. – Se for para ficar com um bebê Christian, então eu nem sei por que ainda estou aqui.

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Just one more night
FanficEla amava o emprego, o ambiente de trabalho, as reuniões até altas horas, os clientes, os amigos que ali havia feito, o barulho de inicio e o silêncio do fim de expediente. Sua vida era sacrificar-se naquele trabalho. Até que seu superior a manda ir...