Finally! O primeiro capítulo está pronto. Ansiosos para lerem?
Peço com todo carinho que me digam o que estão achando desse primeiro momento. Opiniões alimentam a alma de uma autora.
Vamos ler?
O lugar está agitado. Pessoas andam de um lado para o outro. Após tantos funcionários serem despedidos, alguns fazem o papel de até três integrantes da equipe.
Desde que havia chegado na construtora Greys, tudo que eu via eram pessoas felizes, animadas com o trabalho, sempre com um aumento de salário ali ou lá. O prédio com 22 andares, com suas janelas reluzentes em grades de prata, onde o sol poderia cegar os olhos humanos por seu reflexo, hoje, estava falido.
Por conta de um escândalo de propina e lavagem de dinheiro, a empresa estava fazendo de tudo para ainda ter seu nome como referência, mas era uma notícia nova todo dia no jornal, que era difícil carregar o ex-modelo de empresa destaque.
Estava ansiosa. Meu chefe em particular – Todo andar havia um chefe – Marcou uma reunião comigo naquela manhã. Eu sabia que não ia ser mandada embora por seguintes fatores. Primeiro; Eu trabalhava há dez anos naquela companhia, dois; Eu estava encarregada de fazer o trabalho de quatro funcionários daquela empresa, que entre nós, eram meus superiores e já haviam sido dispensados, três; Fui elogiada ontem, e ninguém despede o destaque do andar, e quatro; Eles não iriam querer perder-me.
Nunca fui de falsa modéstia, eu era muito boa no que fazia. Meus desenhos e projetos eram sempre muito elogiados, e um dia, ouvi dizer que eles estavam sendo observados de perto pelo grande rei – Era o modo que chamávamos o superior do nosso chefe. Ninguém nunca viu, nem mesmo meu chefe. Então escolhemos chamá-lo assim, já que apenas sabíamos que seu sobrenome era Grey, por conta da empresa.
O telefone toca e me assusto em minha cadeira. Olho em volta novamente, e vejo que a agitação sumiu enquanto eu reajustava alguns projetos que deveria visitar naquela tarde. Aproveito o momento de silêncio e atendo.
- Greys Company, Anastasia falando.
-Querida sou eu. – Sua voz e melódica e sorrio ao seu som. – Pode vir aqui na minha sala?
Nunca negaria nada a esse homem. Ele era meu chefe – O do andar – E havia se tornado um dos meus melhores amigos.
-Claro, estou chegando. – Desligo o telefone e vou até a cafeteria pegar nossos copos de café.
Bato na porta e pelo vidro, ele sorri, um sorriso pequeno, e pede para eu entrar. Chegando com meu melhor sorriso, lhe entrego um copo de café forte sem açúcar e observo a fumaça do meu café com leite, achocolatado e canela.
-Querida, sente-se e vamos conversar. – Faço o que ele pediu e observo suas roupas pela primeira vez no dia. Seu terno era de um rosa claro, sua gravata sempre naquele exagero mostrava um amarelo que poderia cegar qualquer pessoa. Achávamos que ele era gay, mas nunca foi confirmado nada. José era estrangeiro, mas viu naquela empresa a oportunidade de um sonho. Era tão inteligente que logo chamou a atenção, até conseguir ter o cargo de diretor.
Sabia que seriamos amigos desde a primeira vez que conversei com ele, o que me deixou ainda mais grata depois que realmente essa amizade aconteceu.
Ele bebeu um gole grande de seu café e adicionou whisky. Estranhei esse aspecto, o que fez meu cenho franzir. Sua própria regra era nunca misturar trabalho com bebida, e o que via na minha frente - O vidro da bebida virado em seu café e ele entornando goles longos por sua boca - me assustou. O silêncio de suas palavras estava sendo sufocantes.
-José, aconteceu alguma coisa? – Ele depositou o copo, quase vazio, em sua mesa de granito amarela e olhou para mim com seu rosto preocupado.
-Recebi uma ligação ontem à tarde Ana. – Seus olhos desceram até os meus e observaram a mudança em meu rosto. O sorriso antes estampado em minha boca, se transformou em um "que" de preocupação. – Por conta dos cortes, eles decidiram demitir mais uma pessoa na empresa.
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Just one more night
Hayran KurguEla amava o emprego, o ambiente de trabalho, as reuniões até altas horas, os clientes, os amigos que ali havia feito, o barulho de inicio e o silêncio do fim de expediente. Sua vida era sacrificar-se naquele trabalho. Até que seu superior a manda ir...