Just one more night

Sherlock Holmes

EU ESTava em puro desespero!

mINHA INTERNET pifou há dois dias atrás, e eu falo com tranquilidade, que já tinha o capítulo pronto. É sério!

Liguei para a atendente, e o carinha veio e arrumou. Sabem o que isso significa? CAPITULO NO AR!!!

Posto esse capítulo extremamente interessante com dificuldade, pois minha internet vai e volta. Ta péssimo.

Mas chega né! Vamos logo com isso de uma vez.

Sinto todo meu corpo quente, pois são seus olhos que me incendeiam. De um jeito ruim.

-Onde estava noite passada?

-Não é da sua conta. – Digo curta. Porque estou na defensiva? Ele está na porra do meu apartamento. Lembrando disso, é a minha vez de lhe atingir com a raiva.

-Como você entrou no meu apartamento? – Grito, em pura fúria.

Seus pés começam a leva-lo de um lado para o outro. Seu corpo está nu, e meus olhos detectam seu membro endurecido. Porra, minha boca está aguando. Volto a encarar seus olhos que percebem onde minha visão estava focada á segundo atrás. Um pequeno sorriso aparece no canto de seus olhos, mas ele se lembra do nosso assunto principal.

-Porque tem sangue na sua roupa? – Ele pergunta duro, dando um passo na minha frente.

Estou sentada sobre minha cama, e com a sua aproximação, me sinto inferior a sua posição. Então me levanto sobre o colchão, fazendo que ele mesmo eleve seus olhos para me acompanhar, enquanto meus pés afundam.

-O que eu faço ou deixo de fazer não lhe diz respeito. – Cuspo as palavras em sua cara. Ele me olha incrédulo, mas eu continuo. – Você entra no meu apartamento, e logo se sente no poder de questionar o que eu faço com a minha vida? – Elevo minha voz em pura descrença.

-Há sangue nas suas r... – Ele pisa duro no chão, mas para quando o interrompo.

-E daí? – Fitamos um ao outro. O clima que antes era marcado pelo tesão, acaba sendo ocupado pela tensão. Ele, de querer saber o que estava acontecendo, e eu de querer encobrir que havia espancado sua ex. Ah, e ele estava no meu apartamento também. – Você não devia nem estar aqui.

Seus olhos voltam a flamejar.

-Você não reclamou quando trepei como um louco a minutos atrás bem nessa cama. – Rudemente, ele aponta para o tecido branco que envolve a cama. Sua pose imponente demonstrava que aquele era um Christian pronto para a luta.

Mas eu também estava.

Desço da cama e fico a centímetros do seu rosto. Sua boca se mexe nervosamente e ele engole em seco com o meu perfume. Porém, meus olhos perfuram duramente seu escudo.

-Como se atreve a cuspir na minha cara desse jeito na minha própria casa?

-Onde você estava? – Grita a centímetros do meu rosto. Meus ombros se sacodem em surpresa, mas logo torno a ficar impassível.

Saio de seu olhar e vou até o banheiro. Minhas roupas estão sobre a pia. Lembro-me de tê-las deixado perto do vaso, o que conclui que ele bisbilhotou muito bem. Ignoro as manjas na calça jeans, e lavo meu rosto.

-Você não vai fugir de mim. – Sinto sua presença sobre o batente da porta, mas não quero encará-lo. Estou nua sobre seus olhos, por isso sua voz sai mais mansa, mas existe dentro de mim uma ira que eu jamais pude cuspir em sua cara, e se eu não segurasse, ela viria à tona. – Olho para mim quando eu estiver falando com você. – O Christian doce e calmo que conheci um dia, chorão, respeitoso, meloso, havia sido substituído por um homem ríspido, forte e que me deixava louca de tesão. Não podia negar.