FINALMENTE O CAPÍTULO!!
Hoje não é domingo, nem segunda, mas é terça, então por favor, não me odeiem pelo atraso. Eu estou cheia, cheia de verdade, cheia realmente de coisas para fazer e não sei como vou arranjar tempo para fazer tudo isso. Se você me perguntarem como estou vivendo, direi que nem sei.
Mas aqui está! Fresquinho um capítulo.
Vamos ler?
-Ai, meu filho! – Sou agarrado pelos braços da minha mãe antes mesmo que conseguisse fugir. Ela chora em meu ombro, e sei que em outras constatações eu teria ficado ali, protegido pelo seu amor, mas meus olhos se negavam a isso.
Procurei Gia pela sala e a encontro, saindo da cozinha junto com o meu pai. Quando ela percebe meu olhar, simplesmente baixa a cabeça e vejo duas gotas escorrendo pelo seu rosto. Meu pai a abraça, mas me conhecendo bem, sabe que precisa ir embora.
-Você não merece isso. – Ela diz agarrando meu rosto, mas talvez se lembrando de Gia, volta seu olhar rapidamente para ela que continua chorando nos braços do meu pai. – Vocês não merecem isso.
-Mãe! – Agarro suas mãos e recebo sua atenção. Tento não transmitir o que está acontecendo em minha cabeça. – Preciso ficar sozinha com a Gia.
-Por que não visitamos nossa neta? – Meu pai sempre foi mais ágil. Já estava atrás de minha mãe, segurando-a pelos braços. Ela me olha, esperando que eu dissesse mais alguma coisa, mas deve perceber que não há mais nada a dizer.
-Eu vou te ligar mais tarde.
Sorrio em concordância quando ele a leva até a porta de granito italiana que nos separa do resto do mundo.
Assim que estamos sozinhos, algo novo se apodera de mim. Não sinto raiva, apenas desespero. Não me importo de não ser o pai biológico, porque sei que eu sou o verdadeiro. Mas esse homem, seja ele quem for, pode ter o remédio para a minha filha.
-Christian?
Ainda não a encaro quando chego a conclusão de algo. Eu estava errado. Eu estou puto.
-Quem é o pai dela? – Questiono como se tivesse falando com a minha mãe. Meu tom não é abalado.
Ela se encolhe inteira como se tivesse levado um tapa, e de repente me imagino tendo a mesma reação ao receber a notícia.
-Do que você est...
-Não tenho tempo para isso. – Dou um passo para frente, e como reflexo, ela dá um para trás, caindo de bunda no sofá. – Me dê o nome. Não vou gritar com você, só preciso do nome do cara que pode salvar a minha filha.
-O que? – Seus olhos voltam a se encher e dessa vez percebo que são lágrimas verdadeiras.
-É necessário o sangue compatível para que os glóbulos brancos sejam usados. O meu sangue não é compatível...
-O meu pode ser! – Ela aumenta seu tom de voz, o que começa a me incomodar.
-O seu não serve...
-EU NUNCA SERVI, NÃO É MESMO! – Passo a mão pelo rosto, impaciente. Sinto a barba por fazer roçando nos dedos e meu sangue começa a esquentar.
-Não seja egoísta o suficiente para algo relacionado a minha filha se tornar um assunto seu. – Disparo ríspido quando ela abre a boca para falar mais coisas. – Eu não vim brigar, não agora quando Anne está quase morrendo no hospital precisando de ajuda.
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Just one more night
FanfictionEla amava o emprego, o ambiente de trabalho, as reuniões até altas horas, os clientes, os amigos que ali havia feito, o barulho de inicio e o silêncio do fim de expediente. Sua vida era sacrificar-se naquele trabalho. Até que seu superior a manda ir...