Capítulo 2

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Acabei sendo arrastar na balada por dois seguranças enormes enquanto o carinha que eu nem conseguir saber o nome saiu com outro segurança. Que vergonha!  Como consigo ser tão desastrada. Os seguranças até que foram legais, perguntando se não haviam me assediado, mas não aconteceu, ou eu faria um escândalo horroso. Sou boa nisso! Como consequência tive que voltar para a casa. Sozinha e fracassada em quesito amorosos mais uma vez no sábado a noite.

É a depravação, não querer ficar com ninguém é uma coisa, mas parecer uma palhaça na frente de quem você quer conhecer é brincadeira do cosmos, do destino da vida e da minha nada sorte com os homens. Não há nada psicológico, nenhum trauma, nadinha, apenas a minha falta de sorte. Ou talvez excesso ficar sozinha tem suas vantagens, ninguém te cobra nada, você não precisa gastar um quilo de maquiagem para receber o namorado em casa, não principalmente no frio. Enfim tem um lado bom, ou eu estou desesperadamente procurando um lado bom.

A verdade é que eu não gosro de me sentir sozinha, não moro mais com meus pais e minhas amigas estão se arranjando por aí, enquantoeu dormir a meia-noite de um sábado, não tem jeito, estou depressiva. Talvez hibernar por um dia resolva.

A tentativa de hibernar falhou assim que Any me ligou as nove da manhã. Quem liga às nove da manhã para uma amiga que teve uma noite desastrosa? Somente a Any.

- Amiga venha aqui na casa do Josh. Vamos tomar um banho de piscina, preciso me bronzear.

-E eu preciso dormir. Chame a Joalin.

- Ui grossa! A Joalin está com alguma carinha, me mandou uma mensagem ontem dizendo que te perdeu. Venha logo quero saber o que aconteceu.

Sem alternativa tomei um banho e troquei de roupa logo. Coloquei tudo o que precisaria em uma bolsa de praia e fui para a casa do Josh.

Em vinte minutos cheguei a casa de Josh. Ele estava na cozinha preparando alguma coisa enquanto Any tomava Sol. A casa era dos pais dele, mas os dois semore saíam aos fins de semana. E era enorme, dois andares, uma piscina, churrasqueira decorada. Meu sonho de casa.

- Você o que? - Any gargalhava alto enquanto ouvia os acontecimentos da noite anterior. - Amiga como você consegue fazer essas coisas?

- Não rir Any, não foi legal. Nem tempo de beijar deu. - respondi com bico decepcionada pelo meu fracasso.

- Também você quase matou o homem. - riu mais uma vez. - Mas tenho uma boa noticia.

- Sério? Preciso de uma boa noticia - Alguma coisa nova iria me fazer bem e esquecer as paranoias.

- Eu sei como descobrir como tudo está acontecendo com você. Foi alguma mal resolvida no seu passado, hm não sei, um namoro, uma ficada ou algum carinha que você gostava e não deu certo.

Revirei os olhos, lá estava ela falando mais uma vez sobre isso. Não havia nada no meu passado que havia me deixado assim. Já pensei e repensei mil vezes, mas não ha nada.

- Você cursou nutrição na faculdade, não psicologia para achar que sabr o que está falando.

- Eu pesquisei ok? - se aproximou me olhando profundamente. - isso pode ser uma maldição, ou alguma coisa que não bateu direito no seu passado. Você deve ter tido uma paixão retraída e mudaram o curso do seu destino.

- Sina é serio. E se você encontrou o amor da sua vida e deixou escapar? E agora está com esse problema de exposição, você fala coisas sem sentido para os homens. E se como punição por ter deixado alguma coisa mal resolvida no passado? Ou pior e se você pegou de alguém essa maldição sobre ter azar em relacionamentos?

O que Any falava não muita conexão, mas poderia haver sentido e seu tivesse pegado o azar de outra pessoa, ou teria dispensando o homem que me faria sentir tudo o que nunca senti.

Procura-se o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora